Felipe Alaiz | |
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Felipe Alaiz em 1939 | |
Nome completo | Felipe Alaiz de Pablo |
Nascimento | 23 de maio de 1887 Belver de Cinca, Espanha |
Morte | 8 de abril de 1959 (71 anos) Paris, França |
Nacionalidade | espanhol |
Ocupação | escritor e jornalista |
Felipe Alaiz de Pablo (Belver de Cinca, 23 de maio de 1887 - Paris, 8 de abril de 1959) foi um escritor, tradutor e jornalista espanhol. É considerado o primeiro escritor espanhol abertamente anarquista. Sempre defendeu o preceito de "a arte de escrever sem arte".[1]
Nasceu em Belver de Cinca, mas cresceu em Albalate de Cinca. Depois da morte do seu pai, um capitão da marinha mercante, abandonou os estudos e começou a trabalhar como jornalista, dedicando-se a militância anti-governista. Entre um e outro panfleto redigido, se escondia da perseguição judicial com a ajuda da família, chegando ao ponto de refugiar-se num convento em Navarra, onde a sua irmã mais velha, uma freira, atuava como superiora.[2]
Dedicado ao jornalismo militante, foi editor da "La Revista de Aragón" e jornalista do "El Sol", "La Revista Blanca" e do "Solidaridad Obrera", onde apoiava integralmente os Los Solidarios, um grupo de pistoleiros liderado por Durruti. Também foi professor de literatura no "Liceo Escolar de Lérida", um centro educacional de vanguarda.[2]
Alaiz lançou, entre outros panfletos, ensaios, livros e artigos, o romance "Quinet" (1924); a coletânea "Novelas ideales" (1932) e "Tipos españoles" (coletânea lançada postumamente em 1962 e 1965); os ensaios "El arte de escribir sin arte" e "La zarpa de Stalin sobre Europa" (1948). No campo da teoria anarquista, destaca-se a sua coletânea de folhetos "Hacia una Federación de Autonomías Ibéricas".[2]
Morreu em Paris no dia 8 de abril de 1959, em pleno exílio.