SÉCULOS: | Século XV — Século XVI — Século XVII |
DÉCADAS: | 1530 • 1540 • 1550 • 1560 • 1570 • 1580 • 1590 • 1600 • 1610 • 1620 • 1630 |
ANOS: | 1577 • 1578 • 1579 • 1580 • 1581 • 1582 • 1583 • 1584 • 1585 • 1586 • 1587 |
Calendário gregoriano | 1582 MDLXXXII |
Ab urbe condita | 2335 |
Calendário arménio | 1031 – 1032 |
Calendário bahá'í | -262 – -261 |
Calendário budista | 2126 |
Calendário chinês | 4278 – 4279 Início a 24 de janeiro (aproximadamente) |
Calendário copta | 1298 – 1299 |
Calendário etíope | 1574 – 1575 |
Calendários hindus - Vikram Samvat - Calendário nacional indiano - Cáli Iuga |
1637 – 1638 1503 – 1504 4682 – 4683 |
Calendário Holoceno | 11582 |
Calendário islâmico | 990 – 991 |
Calendário judaico | 5342 – 5343 |
Calendário persa | 960 – 961 |
Calendário rúnico | 1832 |
Calendário solar tailandês | 2125 |
1582 (MDLXXXII, na numeração romana) foi o Ano da Reforma em que entrou em vigor o calendário perpétuo conhecido como calendário gregoriano, porque aprovado pelo papa Gregório XIII, através da bula Inter gravissimas, com o duplo objectivo de (1) corrigir o desfasamento do calendário juliano em relação à data inicial do equinócio da primavera e (2) corrigir o cálculo da Páscoa do calendário litúrgico católico, adoptado ao longo da Idade Média. Esta reforma do calendário tinha consequências (1) no calendário civil e (2) no calendário religioso da liturgia católica, mas foram aquelas que mais se destacaram pela anulação de 10 dias, no mês de outubro, a seguir ao dia 4 de outubro, embora não seja a única novidade. Assim o ano de 1582, que seria, normalmente, um ano comum no calendário juliano, com 365 dias, com a letra dominical G, e que teve início numa segunda-feira, foi em Portugal um ano menor ou incompleto, com apenas 355 dias e, para não interromper a sequência dos dias da semana, com duas letras dominicais — a letra dominical G até ao dia 4 de outubro (quinta-feira), inclusive, e a letra dominical C a partir do dia 15 de outubro (sexta-feira), inclusive, e assim terminou numa sexta-feira.
A correcção fez-se em Portugal na data proposta pelo papa Gregório XIII em virtude da lei de Filipe I de Portugal, assinada em Lisboa, a 20 de setembro do mesmo ano, e nos outros reinos de Filipe, através de lei semelhante, tornando-se assim uma reforma do calendário com repercussão à escala mundial através da presença de portugueses e espanhóis em territórios em África, na Ásia e na América.[1] Ao longo dos meses, anos e séculos seguintes[2] seria adoptado nos países católicos e depois nos protestantes, e tornar-se-ia progressivamente o calendário universal actualmente em vigor nas relações oficiais entre todos os países.
Ano completo |
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Ano comum incompleto da reforma do Calendário Gregoriano |