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Abbey Road | |||||||
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Álbum de estúdio de The Beatles | |||||||
Lançamento | 26 de setembro de 1969 | ||||||
Gravação | 22 de fevereiro de 1969 a 20 de agosto de 1969 | ||||||
Estúdio(s) | Abbey Road, Olympic e Trident em Londres | ||||||
Gênero(s) | Rock | ||||||
Duração | 47:23 | ||||||
Gravadora(s) | Apple | ||||||
Produção | George Martin | ||||||
Cronologia de The Beatles | |||||||
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Singles de Abbey Road | |||||||
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Abbey Road é o 12º álbum de estúdio da banda britânica The Beatles. Foi lançado em 26 de setembro de 1969, e leva o mesmo nome da rua de Londres onde situa-se o estúdio Abbey Road. Foi produzido e orquestrado por George Martin para a Apple Records. Este álbum está na lista dos 200 álbuns definitivos no Rock and Roll Hall of Fame.[1]
Apesar de ter sido o penúltimo álbum lançado pela banda, foi o último a ser gravado. As músicas do último disco lançado pelos Beatles, Let It Be, foram gravadas alguns meses antes das sessões que deram origem a Abbey Road. O álbum é considerado um dos melhores do grupo e parecia que os momentos de turbulências tinham passado e tudo havia voltado ao normal entre eles, mas na verdade o maior problema da banda começou a esquentar: Guerra de poderes. Após a morte de Brian Epstein, Paul McCartney sugeriu que Lee Eastman, advogado de sucesso e pai de Linda Eastman, tomasse conta dos negócios, mas os outros Beatles, desconfiando e visando a uma proteção maior ao legado de todos, sugeriram que Allen Klein, (que era promotor dos Stones e já vinha tentando "roubar" os Beatles de Epstein havia muito tempo), seria a melhor opção pelo seu jeito convicto de "homem das ruas". McCartney não concordou por acreditar ser absurdo pagar 15% de todos os lucros para Klein. Após a separação da banda, Eastman foi advogado da carreira solo de Paul e Allen Klein foi à justiça por ter roubado uma média de cinco milhões dos Beatles. Os demais Beatles mantiveram contrato com Klein até 1977.
George Martin produziu e orquestrou o disco junto com Geoff Emerick como engenheiro de som, Alan Parsons como assistente de som e Tony Banks como operador de fitas. Martin considera Abbey Road o melhor disco que os Beatles fizeram.[2] E não é por menos: ele é o mais bem acabado de todos e um dos mais cuidadosamente produzidos (comparável somente a Sgt. Pepper's Lonely Hearts Club Band). Sua estrutura foi bastante pensada e discutida, e as visões discordantes dos integrantes da banda só contribuíram para a riqueza da criação final.
Também foi em Abbey Road que George Harrison se firmou como um compositor de primeira linha. Após anos vivendo sob a sombra de John Lennon e McCartney, ele finalmente emplacou dois grandes sucessos com este álbum: "Here Comes the Sun" e "Something". Ambas as canções foram regravadas incessantemente ao longo dos anos, sendo que Something chegou a ser apontada pela revista Time como "a melhor música do disco" e como a segunda música mais interpretada no mundo, atrás somente de "Yesterday", também dos Beatles.
Este disco foi marcado pelo uso de novos recursos tecnológicos que estavam surgindo na época. Um deles foi o sintetizador Moog, que começava a ser utilizado em maior escala dentro do rock. Ele possibilitava que virtualmente qualquer som fosse gerado eletronicamente. O Moog pode ser notado claramente em músicas como "Here Comes the Sun", "Maxwell's Silver Hammer" e "Because". Este foi o primeiro álbum dos Beatles a ser lançado somente em estéreo, e não em mono, como era de costume até então.[3] Por seu trabalho em Abbey Road, os engenheiros de som Geoff Emerick e Phillip McDonald ganharam o Grammy.