Aeolosaurus

Aeolosaurus
Intervalo temporal: Cretáceo Superior
83–66 Ma
Classificação científica e
Domínio: Eukaryota
Reino: Animalia
Filo: Chordata
Clado: Dinosauria
Clado: Saurischia
Clado: Sauropodomorpha
Clado: Sauropoda
Clado: Macronaria
Clado: Titanosauria
Clado: Lithostrotia
Clado: Aeolosaurini
Gênero: Aeolosaurus
Powell, 1987
Espécie-tipo
Aeolosaurus rionegrinus
Powell, 1987
Espécies
  • A. colhuehuapensis
    Casal et al., 2007

Aeolosaurus (do grego Aeolos, Éolo, senhor dos ventos, e saurus, lagarto) é um gênero de dinossauros saurópodes Titanosauria do período Cretáceo da era Mesozoica, que viveu onde é atualmente a América do Sul. Como a maioria dos saurópodes, teria sido um quadrúpede herbívoro de pescoço comprido e cauda. Os restos fósseis deste dinossauro estão incompletos, por isso o tamanho só pode ser estimado - estima-se que o Aeolosaurus poderia ter 14 metros de comprimento. A espécie-tipo é Aeolosaurus rionegrinus (em referência à província de Rio Negro da Argentina).

O nome Aeolosaurus foi escolhido em homenagem a Éolo, senhor dos ventos na mitologia grega, em referência à grande quantidade de ventos na região da Patagônia onde os restos foram encontrados. O nome genérico inclui também o grego saurus ('lagarto'), um sufixo tradicional usados em nomes de dinossauros. Refere-se à sua localização. Tanto o gêneros quanto a espécie foram nomeadas e descritas pelo argentino paleontólogo Jaime Powell em 1987.

O fóssil de Aeolosaurus rionegrinus consiste em uma série de sete vértebras da cauda, assim como as peças de ambos os membros anteriores e no posterior direito. Foi descoberto na Formação Colorada Angostura, na Argentina, que remonta à fase do final do Cretáceo, há cerca de 83-74 milhões de anos.

Tinha relação com os demais saurópodes Titanosauria muitos vaga na melhor das hipóteses, mas Aeolosaurus foi tentativamente ligado a outros gêneros, com base em características das vértebras da cauda, incluindo o Rinconsaurus e o Adamantisaurus.[1][2] Seus fósseis apresentam espinhas neurais sobre as vértebras da cauda, um recurso não visto em qualquer outra espécie conhecida de Titanosauria.[3]

  1. Calvo, JO & Riga, BJG 2003. Caudamirus Rinconsaurus gen. et sp nov., a new titanosaurid (Dinosauria, Sauropoda) from the Late Cretaceous of Patagonia, Argentina. Revista Geológica de Chile . et novembro sp., um novo titanossaurídeos (Dinosauria, Sauropoda) do Cretáceo Superior da Patagônia, Argentina. Revista Geológica de Chile . 30(2): 333-353. 30 (2): 333-353
  2. Santucci, RA & Bertini, RJ 2006. Um novo titanossauro do oeste de São Paulo do Estado, do Cretáceo Superior do Grupo Bauru, leste-sul do Brasil. Paleontologia. 49(1): 171-185. 49 (1): 171-185.
  3. Kellner, AZA & de Azevedo, SAK 1999. Um novo dinossauro saurópode (Titanosauria) do Cretáceo Superior do Brasil. Tomida, Y., Rich, TH, e Vickers-Rich, P. (Eds.) Actas do II Simpósio do Gondwana Dinosaur. Tóquio: monografias Museu Nacional da Ciência n º 15. Pp. 111–142. Pp. 111-142.

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