Agendamento

A Hipótese do Agendamento (ou Agenda-setting theory, no original, em inglês) foi formulada por Maxwell McCombs e Donald Shaw na década de 1970. Essa hipótese propõe a ideia de que os consumidores de notícias tendem a considerar mais importantes os assuntos que são veiculados com maior destaque na cobertura jornalística (incluindo tanto meios impressos quanto eletrônicos). Assim, no Agenda-setting, as notícias veiculadas na imprensa, se não necessariamente determinam o que as pessoas pensam sobre determinado assunto, são bem-sucedidas em fazer com que o público pense e fale sobre um determinado assunto, e não sobre outros.[1] A teoria é uma metáfora utilizando a ideia simbólica de agenda. E se preocupa com a agenda dos meios de notícia e a agenda da sociedade, e como são colocadas as notícias em termos de ideias e opiniões que tentam persuadir o público.[2] Desde a primeira publicação, em 1972, esta hipótese foi sendo continuamente testada em diversos experimentos e pesquisas. A profusão dessas pesquisas foi estimulada por diversos ramos teóricos que se propuseram a complementar ou a refutar as bases teóricas da hipótese do agendamento.

  1. Hohlfeldt, Antonio (1997). «Os estudos sobre a hipótese de agendamento.». Porto Alegre. Revista FAMECOS. 4 (7): 42-51. ISSN 1415-0549 
  2. Da Silva Junior, José Afonso; Pedro Paulo Procópio; Mônica dos Santos Melo (2008). «Um panorama da Teoria do Agendamento, 35 anos depois de sua formulação.» (PDF). São Paulo. Intercom - Revista Brasileira de Ciências da Comunicação. 31 (2): 205-221. ISSN 1809-5844 

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