Al-Qaeda | |
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القاعدة | |
Bandeira da Al-Qaeda
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Datas das operações | 11 de agosto de 1988 (36 anos) — atualmente |
Líder(es) | Osama Bin Laden † (11 de agosto de 1988 – 2 de maio de 2011) Ayman al-Zawahiri † (16 de junho de 2011 – 31 de julho de 2022) Seif al-Adel (1 de agosto de 2022 – presente) |
Área de atividade | Global |
Ideologia | Fundamentalismo islâmico Pan-islamismo Sunismo |
Principais ações | Terrorismo |
Ataques célebres | Ataques de 11 de setembro de 2001 Bombardeio do USS Cole Atentados às embaixadas estadunidenses Ataques de 1993 |
Status | Designada como organização terrorista pelo Governo americano, pelo Parlamento britânico e pela União Europeia |
Tamanho | Afeganistão: 100 (2011) [1] 300-3 000 (2012-14) [2][3] 800 (2018) [4] Líbia: 5 000[4] Magrebe: 800-1 000+ (2015)[5][6] África Ocidental: 100 (2015)[7][8] Arábia: 6 000-8 000[9] Mali: 800-5 400 Rússia: 100[4] Somália: 7 000-9 000[10][11] Síria: 9 000-14 000 (2018)[12][13][14] Sinai: 1 000[4] Nigéria: 2 000-3 000[15] |
Al-Qaeda (também Al-Qaïda) ou, na ortografia aportuguesada, Alcaida[16][17][18] (em árabe: القاعدة, transliterada el-Qā‘idah ou al-Qā‘idah, cujo significado é "A base"[17] ou "O alicerce") é uma organização e grupo terrorista, fundamentalista islâmica internacional, que tem a sua atuação principalmente baseada em ataques terroristas que mataram milhares de pessoas pelo mundo. Essa atuação é uma forma de pressionar governos ocidentais a desocupar áreas ricas em petróleo, ouro, diamantes, cobre, turmalina em alguns países do oriente médio. Esse mesmo grupo terrorista foi o responsável pelo pior ataque aos Estados Unidos da América em 11 de setembro de 2001 e que culminou com uma caçada sem precedentes ao terrorista chefe Osama bin Laden. Esta organização terrorista fundamentalista Islâmica foi fundada em meados de agosto de 1988[19][20] por Osama bin Laden, Abdullah Azzam,[21] e vários outros combatentes da guerra soviética-afegã,[22] constituída por células colaborativas e independentes infiltradas na Europa, Estados Unidos e Ásia, principalmente entre estudantes universitários simpatizantes e doutrinados pelo regime terrorista e visam disputar o poder geopolítico no Oriente Médio até constituir base na Europa e América.
Foi considerada uma organização terrorista pelos EUA, Reino Unido, União Europeia, OTAN, Índia e muitos outros países.
A princípio, o foco de atuação da Al-Qaeda tinha por objetivo expulsar as tropas russas do território do Afeganistão. Durante esse período os Estados Unidos realizavam ajuda financeira à organização para a compra de armas e realização de treinamentos. No entanto, com a Guerra do Golfo e a instalação de bases militares estadunidenses na península arábica, sede dos principais santuários do Islã, Bin Laden iniciou uma campanha contra os EUA.
São atribuídos à Al-Qaeda diversos atentados a alvos civis ou militares na África, no Oriente Médio e na América do Norte, nomeadamente os ataques de 11 de setembro de 2001, em Nova Iorque, em Washington, na Pensilvânia (aos quais o governo norte-americano respondeu lançando a Guerra ao Terror) e em Paris, contra a sede do jornal Charlie Hebdo. Seu fundador, ex-líder e principal colaborador foi Osama bin Laden e o atual líder é Ayman al-Zawahiri. A estrutura organizacional da Al-Qaeda e a ausência de dados precisos sobre seu funcionamento são fatores que dificultam estimativas sobre o número de membros que a compõem e a natureza de sua capacidade bélica.
Diversos aspectos relacionados à rede são objetos de controvérsias.[20][23][24] Há quem considere que o seu radicalismo se deve ao facto de estar sob a influência do Wahhabismo, movimento que mais parece inspirar os seus ideais religiosos.[25]
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