Alben W. Barkley | |
---|---|
Senador por Kentucky | |
Período | 3 de janeiro de 1955 a 30 de abril de 1956 |
Antecessor(a) | John Sherman Cooper |
Sucessor(a) | Robert Humphreys |
Período | 4 de março de 1927 a 19 de janeiro de 1949 |
Antecessor(a) | Richard P. Ernst |
Sucessor(a) | Garrett L. Withers |
35º Vice-presidente dos Estados Unidos | |
Período | 20 de janeiro de 1949 a 20 de janeiro de 1953 |
Presidente | Harry S. Truman |
Antecessor(a) | Harry S. Truman |
Sucessor(a) | Richard Nixon |
Membro da Câmara dos Representantes pelo 1º distrito do Kentucky | |
Período | 4 de março de 1913 a 3 de março de 1927 |
Antecessor(a) | Ollie Murray James |
Sucessor(a) | William Voris Gregory |
Dados pessoais | |
Nome completo | Willie Alben Barkley Alben William barkley |
Nascimento | 24 de novembro de 1877 Condado de Graves, Kentucky, Estados Unidos |
Morte | 30 de abril de 1956 (78 anos) Lexington, Virgínia, Estados Unidos |
Progenitores | Mãe: Electra Eliza Barkley Pai: John Wilson Barkley |
Alma mater | Marvin College Universidade Emory Universidade da Virgínia |
Esposas | Dorothy Brower (1903–1947) Jane Hadley (1949–1956) |
Partido | Democrata |
Religião | Metodista |
Profissão | Advogado |
Assinatura |
Alben William Barkley (Condado de Graves, 24 de novembro de 1877 – Lexington, 30 de abril de 1956) foi um advogado e político norte-americano do Kentucky que serviu nas duas câmaras do Congresso dos Estados Unidos e foi o 35º vice-presidente dos Estados Unidos entre 1949 e 1953.[1] Ele foi eleito em 1905 advogado do condado para o Condado de McCracken, juiz do condado em 1909 e deputado pelo primeiro distrito do estado em 1912. Barkley foi um representante Democrata liberal, apoiando as políticas internas e externas do presidente Woodrow Wilson.
Apoiando a proibição, Barkley quase conseguiu a indicação Democrata para governador do Kentucky em 1923, mas perdeu para o também representante J. Campbell Cantrill. No Senado, ele apoiou o New Deal para conter a Grande Depressão[1] e sucedeu Joseph Taylor Robinson em 1937 como o líder da maioria.[1] No ano seguinte, ele enfrentou o governador Happy Chandler para reeleição. Durante a campanha, Chandler acusou Barkley de usar empregados da Works Progress Administration para fazer campanha, e Barkley acusou Chandler de usar empregados do estado para a mesma finalidade. Nenhum dos dois foi acusado oficialmente da transgressão. O presidente Franklin D. Roosevelt fez campanha para Barkley, que venceu a eleição com 56% dos votos. No ano seguinte, o jornalista Thomas Lunsford Stokes venceu um Prêmio Pulitzer pela sua investigação da eleição, e o Congresso acabou aprovando o Ato Hatch, tornando ilegal a participação de empregados federais em campanhas.
Quando a Segunda Guerra Mundial tomou todo o foco de Roosevelt, Barkley ganhou influência nas políticas internas da administração. Ele tinha uma melhor relação com Harry S. Truman, que chegou à presidência após a morte de Roosevelt em 1945. Com a popularidade de Truman diminuindo no início da Convenção Nacional Democrata de 1948, Barkley fez um discurso que animou os representantes, e o presidente acabou escolhendo-o como seu running mate na eleição seguinte.[1] A chapa Democrata conseguiu uma surpreendente vitória, e Barkley teve um papel ativo na administração de Truman, agindo como porta voz especialmente depois da Guerra da Coreia ter tomado a atenção do presidente. Quando Truman anunciou que não tentaria ser reeleito em 1952, Barkley começou a organizar um campanha presidencial, porém os líderes trabalhistas não o apoiaram por causa de sua idade avançada. Ele aposentou-se, porém voltou a vida pública para enfrentar o senador John Sherman Cooper. Barkley venceu Cooper e voltou ao Senado. Ele morreu de um infarto enquanto discursava em Lexington, Virgínia, no dia 30 de abril de 1956.