Alexander von Humboldt

Alexander von Humboldt

Retrato por Joseph Karl Stieler (1843)
Conhecido(a) por
Nascimento 14 de setembro de 1769
Berlim, Reino da Prússia, Sacro Império Romano-Germânico
Morte 6 de maio de 1859 (89 anos)
Berlim, Reino da Prússia, Confederação Germânica
Residência Prússia
Nacionalidade prussiano (alemão)
Alma mater Universidade de Frankfurt (Oder)
Universidade de Göttingen
Universidade de Mineração e Tecnologia de Freiberg (diploma, 1792)
Prêmios Medalha Copley (1852)
Campo(s) Geografia, ciências naturais
Assinatura
Assinatura de Alexander von Humboldt

Friedrich Wilhelm Heinrich Alexander von Humboldt (ou Frederico Guilherme Henrique Alexandre), o barão de Humboldt (Berlim, 14 de setembro de 17696 de maio de 1859), mais conhecido como Alexander von Humboldt, foi um geógrafo, polímata, naturalista, explorador e proponente da filosofia romântica prussiano.[1][2]

Era o irmão mais novo do ministro prussiano, filósofo e linguista Wilhelm von Humboldt (1767–1835).[3] O volume de seu trabalho em botânica e geografia levou à fundação do campo da biogeografia. A defesa de Humboldt da medição geofísica sistemática de longo prazo lançou as bases para o monitoramento geomagnético e meteorológico moderno.[4][5][6]

Entre 1799 e 1804, Humboldt viajou extensivamente pelas Américas, explorando e descrevendo-as pela primeira vez de um ponto de vista científico ocidental moderno. Sua descrição da viagem foi escrita e publicada em vários volumes ao longo de 21 anos. Humboldt foi uma das primeiras pessoas a propor que as terras que margeiam o Oceano Atlântico foram uma vez unidas (América do Sul e África em particular).[4] Humboldt ressuscitou o uso da palavra "cosmos" do grego antigo e o atribuiu a seu tratado de vários volumes, Kosmos, no qual ele procurou unificar diversos ramos do conhecimento científico e da cultura. Este importante trabalho também motivou uma percepção holística do universo como uma entidade integrada.[7]

Foi a primeira pessoa a descrever o fenômeno e a causa da mudança climática induzida pela humanidade em 1800 e novamente em 1831, baseada em observações colhidas em suas viagens.[8][9]

Humboldt é visto como "o pai da ecologia" e "o pai do ambientalismo".[10][11]

  1. Dettelbach, Michael (2007). «Romanticism And Resistance: Humboldt And "German" Natural Philosophy In Napoleonic France». Boston Studies In The Philosophy Of Science. 241: 247-258. doi:10.1007/978-1-4020-2987-5_13. Consultado em 13 de setembro de 2021 
  2. Nicolson, Malcolm (1990). «Alexander von Humboldt and the Geography of Vegetation». Romanticism and the Sciences. Cambridge: Cambridge University Press. p. 169–188. ISBN 978-0521356855 
  3. Colin Thubron, ed. (25 de setembro de 2015). «The Invention of Nature, by Andrea Wulf». The New York Times. Consultado em 13 de setembro de 2021 
  4. a b Jackson, Stephen T. «Alexander von Humboldt and the General Physics of the Earth» (PDF). Science Magazine. 324: 596–597. Consultado em 13 de setembro de 2021 
  5. Love, J.J. (2008). «Magnetic monitoring of Earth and space» (PDF). Physics Today. 2 (2): 31–37. doi:10.1063/1.2883907. Consultado em 13 de setembro de 2021 
  6. Alan Thomson (ed.). «Von Humboldt and the establishment of geomagnetic observatories». IAEA-Inis. Consultado em 13 de setembro de 2021 
  7. Walls, L.D. «Introducing Humboldt's Cosmos». Minding Nature. 2009: 3–15. Consultado em 13 de setembro de 2021 
  8. Andrea Wulf, ed. (23 de dezembro de 2015). «The Forgotten Father of Environmentalism». The Atlantic. Consultado em 13 de setembro de 2021 
  9. «Humboldt's legacy». Nature Ecology & Evolution. 3 (9): 1265–1266. 2019. ISSN 2397-334X. doi:10.1038/s41559-019-0980-5 
  10. «The Father of Ecology». 19 de fevereiro de 2020 
  11. «The Forgotten Father of Environmentalism». The Atlantic. 23 de dezembro de 2015 

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