Alto Carabaque

Alto Carabaque

Լեռնային Ղարաբաղ (armênio)

Horizonte de Alto Carabaque
Horizonte de Alto Carabaque
Localização
Localização do Nagorno-Karabakh na região do Cáucaso
Localização do Nagorno-Karabakh na região do Cáucaso
Localização do Nagorno-Karabakh na região do Cáucaso
Coordenadas
Características geográficas
Área total 11 000 km²
População total (2013) 158 000 hab.
Densidade 14,4 hab./km²
Fuso horário AZT (UTC+4)
Horário de verão AZT (UTC+5)

Alto Carabaque[1][2] (em armênio/arménio: Լեռնային Ղարաբաղ; romaniz.: Nagorno-Karabakh) ou Carabaque Montanhoso (em azeri: Dağlıq Qarabağ), (em russo: Нагорный Карабах, tr.: Nagórni Karabákh) é uma região na Transcaucásia (sul do Cáucaso), situada entre o Carabaque (ou Baixo Carabaque) e a província de Siunique (Zangezur), ao longo de todas as montanhas do chamado Pequeno Cáucaso. A região é, em sua maior parte, montanhosa e coberta por florestas, e tem uma área de 8 223 quilômetros quadrados.

Linha de frente no momento da assinatura do acordo após a Segundo Guerra no Alto Carabaque com os ganhos territoriais do Azerbaijão durante a guerra em vermelho e a área da qual a Armênia deve se retirar de acordo com o acordo representado pela área hachurada.

A região faz parte, de jure, do Azerbaijão, porém até setembro de 2023, era governada de facto pela República de Artsaque, que não detinha reconhecimento internacional. Desde o fim da Guerra do Alto Carabaque, em 1994, representantes dos governos da Armênia e do Azerbaijão mantiveram negociações de paz, mediadas pelo Grupo de Minsk, acerca do status em disputa da região. Porém, uma nova guerra eclodiu entre as partes em 2020. Desta vez, o Azerbaijão conseguiu uma vitória rápida e, por conseguinte, retomou grande parte do território que havia perdido décadas antes.[3][4] Sob o armistício colocou fim a esse conflito, a Armênia concordou em retirar suas tropas de todo o território ocupado fora do antigo Oblast Autônomo do Alto Carabaque da era soviética. Três anos depois, o Azerbaijão lançou uma nova ofensiva militar na qual assumiu o controle dos últimos territórios ainda sob o domínio de Artsaque.[5][6][7] Como efeito da rendição, um decreto do governo da autoproclamada República de Artsaque determinou a dissolução de todas as suas instituições e organizações a partir de 1 de janeiro de 2024, representando o seu fim oficial.[8][9]

  1. Correia, Paulo (Outono de 2008). «Geografia do Cáucaso» (PDF). Sítio web da Direcção-Geral da Tradução da Comissão Europeia no portal da União Europeia. A Folha — Boletim da língua portuguesa nas instituições europeias (n.º 28): 11-13. ISSN 1830-7809. Consultado em 7 de outubro de 2012 
  2. Rocha, Carlos (21 de outubro de 2013). «Aportuguesamento de vários topónimos estrangeiros». Ciberdúvidas da Língua Portuguesa. Consultado em 21 de outubro de 2013 
  3. Higgins, Andrew; Nechepurenko, Ivan (27 de setembro de 2023). «A Stunningly Sudden End to a Long, Bloody Conflict in the Caucasus». The New York Times (em inglês). Consultado em 18 de março de 2023 
  4. «Azerbaijão celebra retomada do controlo e até já se reza em Agdam». pt.euronews.com. Consultado em 20 de novembro de 2020 
  5. «Nagorno-Karabakh's Armenians start to leave en masse for Armenia». Reuters. 25 de setembro de 2023. Consultado em 29 de setembro de 2023 
  6. «O que está a acontecer em Nagorno-Karabakh?». Público. 20 de setembro de 2023. Consultado em 26 de setembro de 2023 
  7. «O papel da Rússia em Nagorno-Karabakh». G1. 22 de setembro de 2023. Consultado em 26 de setembro de 2023 
  8. «Nagorno-Karabakh deixará de existir em 1 de janeiro de 2024». DWelle. 28 de setembro de 2023. Consultado em 29 de setembro de 2023 
  9. «População foge e governo separatista anuncia dissolução». Euronews. 28 de setembro de 2023. Consultado em 29 de setembro de 2023 

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