Anel de Giges

O Anel de Giges /ˈˌz/ (em grego clássico: Γύγου Δακτύλιος, Gýgou Daktýlios; pron. em grego ático: /ˈɡyːˌɡoː dakˈtylios/) é um artefato mítico e mágico mencionado por Platão, no segundo livro de A República (2:359a–2:360d).[1] O objeto concede ao seu detentor o poder de se tornar invisível. Por intermédio da metáfora do anel, Sócrates questiona se uma pessoa racional, inteligente e que não precisasse temer consequências negativas por cometer uma injustiça, ainda assim agiria com justiça. No diálogo, Glaucon (irmão de Platão) discorda de Sócrates e insiste que justiça e virtude não são de fato desejáveis em si mesmas: o importante é aparentar ser um homem virtuoso e justo.

  1. Laird, Andrew (2001). «Ringing the Changes on Gyges: Philosophy and the Formation of Fiction in Plato's Republic». The Journal of Hellenic Studies (em inglês). 121: 12–29. JSTOR 631825. doi:10.2307/631825 

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