Araraquara | |
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O navio Araraquara | |
Brasil | |
Operador | Lloyd Nacional |
Homônimo | Araraquara |
Construção | Cantiere Navale Triestino |
Lançamento | outubro de 1927 |
Porto de registro | Rio de Janeiro |
Estado | Afundado em 15 de agosto de 1942, pelo U-507 (Harro Schacht) |
Características gerais | |
Classe | navio de passageiros e cargueiro — Classe Araranguá |
Tonelagem | 4 872 ton. |
Largura | 16,37 m |
Maquinário | dois motores |
Comprimento | 115,21 m (117,9 m[1]) |
Calado | 7,44 m |
Propulsão | diesel com duas hélices |
Velocidade | 13,5 nós |
Carga | 142 pessoas (por ocasião do afundamento) |
O navio Araraquara foi um navio brasileiro de carga e de passageiros, afundado na noite do dia 15 de agosto de 1942, pelo submarino alemão U-507, no litoral do estado de Sergipe, horas depois desse mesmo "u-boot" ter afundado o navio Baependi próximo dali.
Foi o décimo sétimo navio brasileiro a ser atacado (e o segundo a ser atacado pelo U-507), causando a morte de 131 pessoas das 142 que se encontravam a bordo.
Nos dias que se seguiram, mais quatro embarcações seriam afundadas pelo mesmo submarino (o Aníbal Benévolo, o Itagiba, o Arará e a barcaça Jacira), com um total de 607 mortos, incluídas as 270 vítimas no Baependi, torpedeado naquela mesma noite, duas horas antes.
Tais afundamentos consistiram na causa imediata da entrada no Brasil na guerra contra o Eixo, no dia 22 de agosto seguinte, tendo em vista a indignação geral que tomou conta da opinião pública brasileira.