Arquitetura de Portugal

Freguesia de Piódão, concelho de Arganil.

A arquitetura (AO 1945: arquitectura) em Portugal foi, como na maioria das nações europeias, drasticamente influenciada pelos movimentos culturais e estéticos que caracterizaram as várias épocas da História da Arte, o que resultou num rico legado patrimonial. Refere-se às práticas da arquitectura realizadas no território português desde antes da fundação do país no século XII. O termo também pode se referir a edifícios criados sob influência portuguesa ou por arquitetos do país em outras partes do mundo, particularmente no Império Português.

Arquitetura portuguesa, como todos os aspetos da cultura de Portugal, é marcada pela história do país e pelos vários povos que se instalaram e influenciaram o atual território português. Estes incluem os romanos, suevos e outros povos germânicos relacionados, visigodos e árabes,[1] bem como a influência dos principais centros artísticos europeus a partir do qual foram introduzidos para os estilos arquitetónicos gerais: românico, gótico, renascentista, barroco e neoclássico. Entre as principais manifestações locais da arquitetura portuguesa estão o manuelina, a versão portuguesa exuberante do gótico; e do estilo pombalino, uma mistura do barroco tardio e neoclassicismo que se desenvolveu depois do Grande Terremoto de Lisboa de 1755.

No século XX, a arquitetura portuguesa produziu uma série de personalidades de renome como Fernando Távora, Eduardo Souto de Moura e Álvaro Siza Vieira.

  1. Barreira, Aníbal; Moreira, Mendes (2003). Rumos da História. Porto: Edições ASA. pp. 116 a 127. ISBN 972-41-2899-7 

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