A arquitectura vernacular é a arquitectura caracterizada pelo uso de materiais e conhecimentos locais, geralmente sem a supervisão de arquitectos profissionais. A arquitetura vernacular representa a maioria dos edifícios e assentamentos criados nas sociedades pré-industriais e inclui uma gama muito ampla de edifícios, tradições construtivas e métodos de construção.[1] Os edifícios vernaculares são tipicamente simples e práticos, sejam casas residenciais ou construídas para outros fins.[2]
Embora englobe 95% do ambiente construído do mundo, a arquitetura vernacular tende a ser negligenciada nas histórias tradicionais de design. Não é um estilo específico, portanto não pode ser destilado em uma série de padrões, materiais ou elementos fáceis de digerir. Devido ao uso de métodos tradicionais de construção e construtores locais, edifícios vernaculares são considerados parte de uma cultura regional.
A arquitetura vernacular pode ser contrastada com a arquitetura de elite e educada, que se caracteriza por elementos estilísticos de design intencionalmente incorporados para fins estéticos que vão além das exigências funcionais de um edifício. Este artigo também cobre o termo arquitectura tradicional, que existe algures entre os dois extremos, mas que ainda se baseia em temas autênticos.
A cidade brasileira de Ouro Preto é um exemplo desse tipo de arquitetura[carece de fontes], uma vez que foi erguida aproveitando as pedras de sua região. Em outros locais ou regiões, ao longo da história, foram empregadas, também por exemplo, a madeira, as taipas de mão e de pilão, e o adobe, que aproveitam os recursos do próprio terreno para erguer as edificações.