Art nouveau

Entrada da Estação Porte Dauphine do Metropolitano de Paris, 1900-1912.

Art nouveau (pronúncia em francês: ​[aʁ nu'vo]) ou arte nova é um estilo internacional de arquitetura e de artes decorativas — especialmente o início da arte aplicada à indústria — que foi muito apreciado de 1890 até os anos 1920.[1] Antes da Primeira Guerra Mundial (1914-1918), o estilo mudou para um estilo mais geométrico, uma característica do movimento artístico art déco (1910-1939).[1]

A expressão art nouveau é a expressão francesa para "arte nova", e é também conhecida como Jugendstil [ˈjuːɡn̩tʃtiːl ], termo alemão para "estilo da juventude", que recebeu o nome devido à revista Jugend. A art nouveau é uma reação à arte académica do século XIX. É inspirado principalmente por formas e estruturas naturais, não somente de flores e plantas, mas também de linhas curvas.

O art nouveau foi mais popular na Europa, mas a sua influência foi global. O período em que esteve muito em voga foi chamado de Belle Époque. O estilo art nouveau conheceu várias formas com tendências localizadas. Na França, as entradas do metropolitano de Paris feitas por Hector Guimard eram do estilo art nouveau. Émile Gallé praticou o estilo "Escola de Nancy". Victor Horta teve um efeito decisivo na arquitetura na Bélgica. Revistas como a Jugend ajudaram a divulgar o estilo na Alemanha, especialmente como uma forma de arte gráfica, enquanto os secessionistas de Viena influenciaram a arte e a arquitetura de toda a Áustria-Hungria. Art Nouveau também era o estilo de indivíduos distintos como Gustav Klimt, Charles Rennie Mackintosh, Alfons Mucha, René Lalique, Antoni Gaudí e Louis Comfort Tiffany, cada um dos quais interpretou o art nouveau de sua própria maneira.

Apesar de o art nouveau ter sido substituído pelos estilos modernistas do século XX, é, atualmente, considerado uma importante transição entre o historicismo e o modernismo. Além disso, os monumentos art nouveau são, atualmente, reconhecidos pela Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura na sua lista de patrimónios mundiais como contribuições significativas para o património cultural. O Centro Histórico de Riga, na Letônia, é considerado como "a melhor coleção de construções art nouveau na Europa".[2] tendo sido incluso na lista em 1997, junto com quatro casas (chamadas em francês: Hôtel de maître): Casa Tassel, Casa Solvay, Casa van Eetvelde e Casa-Museu Horta em Bruxelas[3] feitas por Victor Horta (1861-1947). O art nouveau ilustra a transição do século XIX para o XX na arte, pensamento e sociedade.

  1. a b BENTON, Charlotte; BENTON Tim, WOOD Ghislaine (2010). L'Art déco dans le monde 1910-1939. Bruxelas: éd. Renaissance du Livre. p. 13 
  2. Unesco. «Historic Centre of Riga - Unesco». Unesco. Consultado em 1 de agosto de 2014 
  3. «Major Town Houses of the Architect Victor Horta (Brussels)». Unesco. Consultado em 1 de agosto de 2014 

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