Asma

 Nota: Se procura pela primeira-dama síria, veja Asma al-Assad.
Asma
Asma
Um ataque de asma provoca o estreitamento das vias respiratórias e a produção de muco em excesso, o que torna a respiração difícil
Especialidade Pneumologia
Sintomas Episódios recorrentes de respiração sibilante, tosse, aperto no peito e falta de ar[1]
Duração Crónica[2]
Causas Fatores genéticos e ambientais[3]
Fatores de risco Poluição do ar, alergénios[2]
Método de diagnóstico Baseado nos sintomas, resposta à terapia, espirometria[4]
Tratamento Evitar os fatores desencadeantes, corticosteroides por inalação, salbutamol[5][6]
Frequência 358 milhões (2015)[7]
Mortes 397 100 (2015)[8]
Classificação e recursos externos
CID-10 J45
CID-9 493
CID-11 1656445230
OMIM 600807
DiseasesDB 1006
MedlinePlus 000141
eMedicine med/177 emerg/43
MeSH D001249
A Wikipédia não é um consultório médico. Leia o aviso médico 

Asma é uma doença inflamatória crónica das vias aéreas. Quando as vias aéreas inflamadas são expostas a vários estímulos ou fatores desencadeantes tornam-se hiper-reativas e obstruídas, limitando o fluxo de ar através de broncoconstrição, produção de muco e aumento da inflamação. Entre os sintomas mais comuns estão a pieira recorrente, tosse com agravamento noturno, sensação de aperto no peito e dificuldade respiratória recorrente. Pensa-se que a asma tenha origem numa conjugação de fatores genéticos e ambientais. Entre os fatores desencadeantes mais comuns estão os alergénios, como ácaros domésticos, baratas, pólen, pêlo de animais e fungos, e diversos fatores ambientais, como o fumo de tabaco ativo e passivo, a poluição do ar, irritantes químicos, exercício físico e determinados fármacos como a aspirina.

A asma pode ser difícil de diagnosticar. Alguns dos sintomas de asma, como a dispneia aguda, o aperto torácico e a pieira, podem ser provocados por outras doenças. O diagnóstico é geralmente realizado com base no padrão dos sintomas, na comprovação da reversibilidade dos sintomas com broncodilatadores e nos resultados de exames de espirometria. A classificação clínica é feita de acordo com a frequência dos sintomas, do volume expiratório máximo no primeiro segundo e do débito expiratório máximo. A asma pode ser classificada como ligeira, moderada ou grave. As exacerbações ou crises agudas têm carácter episódico, embora a inflamação das vias aéreas seja crónica. As crises podem colocar a vida em risco, embora seja possível preveni-las. A gravidade da doença varia entre as pessoas e pode variar ao longo do tempo na mesma pessoa.

Embora não exista cura para a asma, é possível controlar a frequência e intensidade dos sintomas. A primeira medida é evitar a exposição aos factores desencadeantes. Se não for suficiente, geralmente recomenda-se o uso de medicação, preferencialmente por via inalatória. Existem dois tipos de medicação para o controlo de asma: os medicamentos para alívio rápido dos sintomas e das crises de asma, como os broncodilatadores de curta duração, e os medicamentos de ação preventiva a longo prazo que previnem o aparecimento de sintomas ou de crises, particularmente os anti-inflamatórios. Encontram-se disponíveis vários dispositivos de inalação, como inaladores pressurizados, inaladores de pó seco e nebulizadores. As câmaras expansoras reduzem os efeitos secundários locais dos corticosteroides inalados e facilitam o uso dos inaladores pressurizados, sobretudo por parte de crianças. Em casos graves podem ser necessários corticosteroides intravenosos, sulfato de magnésio ou hospitalização. A doença requer tratamento a longo prazo e para muitas pessoas implica a utilização de medicamentos preventivos para o resto da vida. A ocorrência de asma tem aumentado significativamente desde a década de 1970. Em 2011, foram diagnosticadas com asma entre 235 e 300 milhões de pessoas e a doença foi responsável pela morte de 250 000 pessoas.

  1. Erro de citação: Etiqueta <ref> inválida; não foi fornecido texto para as refs de nome bts2009p4
  2. a b «Asthma Fact sheet №307». OMS. Novembro de 2013. Consultado em 3 de março de 2016. Cópia arquivada em 29 de junho de 2017 
  3. Martinez F. D. (2007). «Genes, environments, development and asthma: a reappraisal». European Respiratory Journal. 29 (1): 179–84. PMID 17197483. doi:10.1183/09031936.00087906 
  4. Lemanske, R. F.; Busse, W. W. (Fevereiro de 2010). «Asthma: clinical expression and molecular mechanisms». J. Allergy Clin. Immunol. 125 (2 Suppl 2): S95–102. PMC 2853245Acessível livremente. PMID 20176271. doi:10.1016/j.jaci.2009.10.047 
  5. Erro de citação: Etiqueta <ref> inválida; não foi fornecido texto para as refs de nome NHLBI07p169
  6. Erro de citação: Etiqueta <ref> inválida; não foi fornecido texto para as refs de nome NHLBI07p214
  7. GBD 2015 Disease and Injury Incidence and Prevalence, Collaborators. (8 de outubro de 2016). «Global, regional, and national incidence, prevalence, and years lived with disability for 310 diseases and injuries, 1990–2015: a systematic analysis for the Global Burden of Disease Study 2015.». Lancet. 388 (10053): 1545–1602. PMC 5055577Acessível livremente. PMID 27733282. doi:10.1016/S0140-6736(16)31678-6 
  8. GBD 2015 Mortality and Causes of Death, Collaborators. (8 de outubro de 2016). «Global, regional, and national life expectancy, all-cause mortality, and cause-specific mortality for 249 causes of death, 1980–2015: a systematic analysis for the Global Burden of Disease Study 2015.». Lancet. 388 (10053): 1459–1544. PMID 27733281. doi:10.1016/S0140-6736(16)31012-1 

From Wikipedia, the free encyclopedia · View on Wikipedia

Developed by Tubidy