Astrometria |
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Grandezas astrométricas |
Astrometria ou astronomia de posição é o ramo da astronomia que lida com a medida precisa da posição das estrelas e de outros corpos celestes, assim como de suas distâncias e seus movimentos.[1][2][3][4][5][6]
É um dos mais antigos ramos da astronomia, sucessor do estudo mais qualitativo da astronomia posicional. Astrometria está diretamente conectada ao surgimento dos catálogos estelares.[6] Nesse contexto, destaca-se o astrônomo Hiparco (194 a.C. – 120 a.C.), que desenvolveu uma escala graduada de luminosidade ao catalogar a posição de 850 estrelas.[6] Além disso, atualizou a posição do ponto vernal.[carece de fontes] A astrometria moderna foi fundada por Friedrich Bessel com o seu Fundamenta astronomiae, em que dava a posição média de 3222 estrelas entre 1750 e 1762, e por James Bradley.[6]
Além da função fundamental de apresentar um referencial para astrônomos apresentarem suas observações, a astrometria é também fundamental para ramos como mecânica celeste, dinâmica estelar e astronomia galáctica. Em astronomia observacional, técnicas astrométricas ajudam a identificar objetos estelares devido aos seus respectivos movimentos peculiares. É também instrumental para a observância do tempo, já que o UTC é basicamente o tempo atômico sincronizado com a rotação da Terra por meios de observações exatas. A astrometria também está envolvida em criar os métodos para calcular as distâncias de objetos celestes, que são usados para estabelecer estimativas de distâncias de paralaxe para estrelas na Via Láctea.