Audrey Hepburn

Audrey Hepburn
Audrey Hepburn
Hepburn em 1953
Nascimento Audrey Kathleen Ruston
4 de maio de 1929
Ixelles, Bruxelas, Bélgica
Morte 20 de janeiro de 1993 (63 anos)
Tolochenaz, Vaud, Suíça
Nacionalidade britânica
Progenitores Mãe: Baronesa Ella van Heemstra
Pai: Joseph Victor Anthony Ruston
Parentesco
  • Baron Aarnoud van Heemstra
    (avô materno)
  • Emma Ferrer (neta)
Cônjuge
  • Mel Ferrer (c. 1954; div. 1968)
  • Andrea Dotti (c. 1969; div. 1982)
Filho(a)(s) 2, incluindo Sean Hepburn-Ferrer
Ocupação
Prêmios Lista completa
Assinatura
Página oficial
audreyhepburn.com

Audrey Kathleen Hepburn-Ruston (Bruxelas, 4 de maio de 1929Tolochenaz, 20 de janeiro de 1993), mais conhecida como Audrey Hepburn, foi uma atriz e filantropa britânica.[1] Após pequenas aparições em vários filmes, ela estrelou na Broadway na peça Gigi depois de ter sido descoberta pela romancista francesa Colette, em cujo trabalho a peça foi baseada.

Ela chegou ao estrelato depois de ter interpretado o papel principal em Roman Holiday (1953), pelo qual ganhou o Oscar, BAFTA e Globo de Ouro de melhor atriz, tornando-se a primeira atriz a vencer os prêmios supracitados por uma única atuação, além do New York Film Critics Circle na mesma categoria. Naquele mesmo ano, Hepburn ganhou o Prêmio Tony de melhor atriz principal em peça por sua atuação em Ondine. Sua segunda indicação ao Óscar de melhor atriz veio no ano seguinte, com o filme Sabrina (1954). Ela passou a estrelar uma série de filmes naquela década, como War and Peace (1956), Funny Face (1957), Green Mansions e The Nun's Story (ambos de 1959), tendo sido nomeada ao Oscar e ao Globo de Ouro e vencido o BAFTA e New York Film Critics Circle de melhor atriz pelo mesmo.

Em 1961, a atriz estrelou seu papel mais conhecido: Holly Golightly, em Breakfast at Tiffany's, pelo qual recebeu sua quarta indicação ao Óscar de melhor atriz e foi nomeada ao Globo de Ouro de melhor atriz em comédia ou musical. Em seguida, protagonizou Charade (1963), My Fair Lady (1964), How to Steal a Million (1966) e Wait Until Dark (1967), este rendeu-lhe novamente indicações ao BAFTA, Globo de Ouro, New York Film Critics Circle e ao Óscar. A partir da década de 1970, Hepburn apareceu em menos filmes, dedicando grande parte dessa fase de sua vida à UNICEF. Ela contribuiu para a organização desde 1954, depois trabalhou em algumas das comunidades mais pobres da África, América do Sul e Ásia entre 1988 e 1992. Recebeu a Medalha Presidencial da Liberdade em reconhecimento ao seu trabalho como Embaixadora da Boa Vontade da UNICEF em dezembro de 1992. Em 20 de janeiro de 1993, aos 63 anos de idade, a atriz morreu na cidade de Tolochenaz, Suíça,[2] em virtude de um câncer de apêndice.

Em reconhecimento à sua carreira cinematográfica, ela ganhou uma estrela na Calçada da Fama de Hollywood — que homenageou sua dedicação e contribuição ao cinema mundial — e recebeu o Prêmio Lifetime Achievement do BAFTA, Prêmio Cecil B. DeMille, o Prêmio Screen Actors Guild Life Achievement e o Prêmio Especial Tony. Foi a quinta artista, a terceira mulher, e continua sendo uma das 15 pessoas a conseguir ganhar as quatro principais premiações do entretenimento americano, o EGOT — acrônimo de Emmy, Grammy, Oscar e Tony.[3] Reconhecida como um ícone de cinema, estilo e moda, Hepburn foi classificada pelo American Film Institute como a terceira atriz mais importante da Era de Ouro de Hollywood.

  1. Antón, Jacinto (11 de abril de 2019). «Traumas de Audrey Hepburn a impediram de ser Anne Frank». El País. Consultado em 8 de abril de 2020 
  2. «Audrey Hepburn» (em inglês). Pitt.com. Consultado em 20 de fevereiro de 2012. Arquivado do original em 1.º de janeiro de 2020 
  3. «Who Has an EGOT?» (em inglês). AOL. Consultado em 6 de fevereiro de 2012 

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