Augusto Boal | |
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Boal recebe o Crossborder Award for Peace and Democracy no Abbey Theatre. Dublin, 2008. | |
Nome completo | Augusto Pinto Boal |
Nascimento | 16 de março de 1931 Rio de Janeiro, DF |
Morte | 2 de maio de 2009 (78 anos) Rio de Janeiro, RJ |
Nacionalidade | brasileiro |
Cônjuge | Cecilia Thumim Boal, Albertina Gordo de Oliveira Costa |
Ocupação | Ensaísta, dramaturgo, diretor e teórico de teatro |
Magnum opus | Teatro do Oprimido |
Augusto Pinto Boal (Rio de Janeiro, 16 de março de 1931 – Rio de Janeiro, 2 de maio de 2009) foi diretor de teatro, dramaturgo e ensaísta brasileiro, uma das grandes figuras do teatro contemporâneo internacional. Fundador do Teatro do Oprimido, que alia o teatro à ação social, suas técnicas e práticas difundiram-se pelo mundo, de maneira notável nas três últimas décadas do século XX, sendo largamente empregadas não só por aqueles que entendem o teatro como instrumento de emancipação política mas também nas áreas de educação, saúde mental e no sistema prisional.
Nas palavras de Boal:
O Teatro do Oprimido é o teatro no sentido mais arcaico do termo. Todos os seres humanos são atores - porque atuam - e espectadores - porque observam. Somos todos 'espectatores'.[1]
O dramaturgo é conhecido não só por sua participação no Teatro de Arena da cidade de São Paulo (1956 a 1970), mas sobretudo por suas teses do Teatro do oprimido.[2]
Sua obra escrita é expressiva. Com 22 livros publicados e traduzidos em mais de vinte línguas, suas concepções são estudadas nas principais escolas de teatro do mundo. O livro Jogos Para Atores e Não Atores trata de um sistema de exercícios ("monólogos corporais"), jogos (diálogos corporais) e técnicas teatrais além de técnicas do teatro-imagem, que, segundo o autor, podem ser utilizadas não só por atores mas por todas as pessoas.
Foi vereador do Rio de Janeiro de 1993 a 1997.