BR-242

Rodovia Milton Santos
BR-242
BR-242
Nomes populares Rodovia Salvador-Brasília
Rodovia Transbananal
Rodovia da Soja
Identificador  BR-242 
Tipo Rodovia transversal
Extremos
 • Oeste:
 • Leste:

Sorriso, MT
São Roque do Paraguaçu (em Maragogipe), BA
Trecho da BR-242 entre Rafael Jambeiro (BA) e Luís Eduardo Magalhães (BA)
Concessionária pública
Leste
< Maragogipe, BA

BR-242 entre Rafael Jambeiro (BA) e Luís Eduardo Magalhães (BA)
Oeste
Sorriso, MT >

A BR-242 (Rodovia Milton Santos) é uma rodovia transversal brasileira "que atravessa a Chapada Diamantina e o Oeste da Bahia". Desde 18 de março de 2005 que seu nome homenageia o geógrafo Milton Santos.[1][nota 1]

Ela se estende do estado da Bahia (mais precisamente da localidade de São Roque do Paraguaçu, no município de Maragogipe), passando pelo município de São Filipe e depois pela BR-101 entre os municípios de Conceição do Almeida, Sapeaçu e Castro Alves, cruzando com a BR-116 na localidade de Paraguaçu (no município de Rafael Jambeiro) e com a BR-153 no trecho entre os municípios de Gurupi - TO e Cariri do Tocantins - TO, seguindo até o estado do Mato Grosso (no município de Sorriso). A rodovia ainda possui muitos trechos sem pavimentação ou ainda por construir, principalmente nos estados da Bahia (em seu trecho inicial), do Mato Grosso e do Tocantins. No estado da Bahia, a BR-242 é a principal via de acesso à região ecoturística da Chapada Diamantina. A rodovia passa logo ao lado de um dos principais cartões-postais da Chapada Diamantina, que é o Morro do Pai Inácio. O total de sua extensão é de 2311,7 km e liga cidades relativamente importantes, tais como: Itaberaba - BA, Lençóis - BA (a apenas 11 km da rodovia), Seabra - BA, Barreiras - BA, Luís Eduardo Magalhães - BA, Gurupi - TO e a própria cidade de Sorriso - MT. As principais travessias fluviais da rodovia são: a travessia sobre o Rio São Francisco, em Ibotirama (BA); a travessia sobre o Rio Tocantins, em Peixe (TO); a travessia sobre o Rio Javaés, em Formoso do Araguaia (TO); e a travessia de balsa sobre o Rio Araguaia, em São Félix do Araguaia (MT).

No Estado do Tocantins, a BR-242 atravessa a Ilha do Bananal, num trecho conhecido como Transbananal. Neste trecho, a rodovia se adentra pela Terra Indígena Parque do Araguaia, sendo apenas uma simples estrada em leito natural (sem o revestimento primário ou aterro) que fica completamente intransitável durante o período de chuvas. No entanto, já há um projeto orçado em 650 milhões de reais para pavimentar este trecho da rodovia, localizado entre Formoso do Araguaia (TO) e São Félix do Araguaia (MT).[3]

No trecho entre Querência (MT) e Nova Ubiratã (MT), a rodovia passa logo ao sul da gigantesca Terra Indígena Parque do Xingu, também conhecida como Parque Indígena do Xingu.

No Estado da Bahia, o único trecho sem pavimentação fica localizado entre o município de São Filipe e o distrito de São Roque do Paraguaçu, no município Maragogipe. No município de Luís Eduardo Magalhães, entre o entroncamento com a BA-460 e a divisa com o Tocantins, um trecho de 49 km foi pavimentado em 2017.

Com um novo projeto, as pretensões de ampliar a rodovia estão em discussão. A BR 242 teria o seu percuso novo, ligando Salvador com o seu marco zero no Porto, atravessando a Baía de Todos os Santos, ligando a Ilha de Itaparica em conexão com São Roque do Paraguaçu, município de Maragogipe. Situação precária também encontra-se deste trecho até Luís Eduardo Magalhães, dentro do Centro Industrial da cidade, onde os buracos e a falta de acostamento prejudicam o trajeto de veículos. Sendo que este trecho é o principal meio de locomoção para os caminhões que carregam Soja, Milho e Algodão.

Segundo a Lei 11.103, de 18 de março de 2005[4], a rodovia BR-242 passou a ser Denominada Rodovia Milton Santos.

  1. Congresso Nacional (18 de março de 2005). «Lei 11.103 de 18 de março de 2005». Casa Civil da Presidência da República. Consultado em 27 de janeiro de 2023 
  2. Zé Neto (relator a projeto de Sr. Tito) (1 de setembro de 2021). «PROJETO DE LEI N.º 4.249-A, DE 2019». Câmara dos Deputados. Consultado em 27 de janeiro de 2023 
  3. [1]
  4. [2]


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