Bahia (cruzador)

Bahia
 Brasil
Operador Marinha do Brasil
Fabricante Armstrong Whitworth
Homônimo Bahia
Batimento de quilha 19 de agosto de 1907
Lançamento 20 de janeiro de 1909
Batismo 20 de janeiro de 1909
Comissionamento 21 de maio de 1910
Número de registro
  • C-12
  • C-2
Destino Explodiu em 4 de julho de 1945
Características gerais
Tipo de navio Cruzador
Classe Bahia
Deslocamento 3 100 t
Maquinário 1910:
5 turbinas a vapor
10 caldeiras


1926:
3 turbinas a vapor
6 caldeiras
Comprimento 122,38 m
Boca 11,91 m
Calado 4,75 m
Propulsão 3 hélices triplas
Velocidade 25 nós (46 km/h) (1910)
28 nós (52 km/h) (1926)
Autonomia 1 400 milhas náuticas a 23,5 nós
(2 600 km a 43,5 km/h)
Armamento 1910:
10 canhões de 120 mm
6 canhões de 47 mm
2 tubos de torpedo de 457 mm


1925–26:
10 canhões de 120 mm
6 canhões de 47 mm
3 canhões antiaéreos de 20 mm
1 metralhadora de 7 mm
2 tubos de torpedo de 457 mm
4 tubos de torpedo de 533 mm


1942–44:
10 canhões de 120 mm
4 canhões de 47 mm
2 canhões antiaéreos de 76 mm
7 canhões de 20 mm
1 metralhadora de 7 mm
2 tubos de torpedo de 457 mm
4 tubos de torpedo de 533 mm
Blindagem Convés: 19 mm
Torre de comando: 76 mm
Tripulação 320–357

O Bahia foi um navio cruzador operado pela Marinha do Brasil e construído pelos estaleiros da Armstrong Whitworth, no Reino Unido. Sua montagem teve início em agosto de 1907, o lançamento ao mar em janeiro de 1909 e o comissionamento em maio de 1910. A Revolta da Chibata estourou seis meses depois a bordo do Bahia e outros navios da marinha, com os amotinados mantendo a capital Rio de Janeiro sob ameaça de bombardeamento durante quatro dias, até o governo ceder às suas exigências, que incluíam a abolição de chicoteamentos como forma de punição.

O navio, junto a seu irmão Rio Grande do Sul, foi designado para a Divisão Naval em Operações de Guerra, durante a Primeira Guerra Mundial, a principal contribuição da Marinha do Brasil no conflito. A esquadra ficava baseada em Serra Leoa e Dacar, na África, e tinha a função de escoltar comboios aliados por uma área que acreditava-se estar repleta de u-boots alemães em patrulha. Ao final da guerra, o Bahia foi atingido pela pandemia da gripe espanhola, com 95% de sua tripulação sendo infectada, espalhando a doença para outras embarcações do grupo.

O cruzador passou por modernizações na década de 1920, quando recebeu novas turbinas e novas caldeiras, além de ser convertido para queimar óleo em vez de carvão. A reforma também resultou em mudanças estéticas na forma da adição de uma terceira chaminé. Os armamentos também foram modificados. O Bahia novamente serviu como escolta na Segunda Guerra Mundial, por quatro anos. A embarcação explodiu em 4 de julho de 1945, durante um exercício de treinamento no Oceano Atlântico, com apenas um pequeno número de sobreviventes sendo resgatados dias depois.


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