Ban Ki-moon 반기문 潘基文 | |
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8º Secretário-Geral da ONU | |
Período | 1 de janeiro de 2007 até 1 de janeiro de 2017 |
Antecessor(a) | Kofi Annan |
Sucessor(a) | António Guterres |
33º Ministro de Relações Exteriores e Comércio da Coreia do Sul | |
Período | 17 de janeiro de 2004 até 10 de novembro de 2006 |
Presidente | Roh Moo-hyun |
Antecessor(a) | Yoon Young Kwan |
Sucessor(a) | Song Min-soon |
Dados pessoais | |
Nascimento | 13 de junho de 1944 (80 anos) Eumseong, Chungcheong do Norte Coreia Japonesa |
Nacionalidade | sul-coreano |
Alma mater | Universidade Nacional de Seul (B.A.) Universidade de Harvard (J.D) |
Cônjuge | Yoo Soon-taek |
Filhos(as) | 3 |
Partido | Sem filiação |
Religião | Nenhuma Afiliação Pública |
Assinatura |
Ban Ki-moon, Hanja: 潘基文; (Eumseong, 13 de junho de 1944) é um diplomata e político sul-coreano. Foi o oitavo secretário-geral da Organização das Nações Unidas, de 2007 até 2017.[1][2] Antes de se tornar secretário-geral, Ban era um diplomata de carreira no Ministério de Relações Exteriores e Comércio da Coreia do Sul e na ONU. Ele entrou no serviço diplomático no ano em que se formou na universidade, assumindo seu primeiro posto em Nova Deli, Índia. No Ministério das Relações Exteriores, ele estabeleceu uma reputação de modéstia e competência.
Ban foi Ministro do Exterior da Coreia do Sul de janeiro de 2004 a novembro de 2006. Em fevereiro de 2006, ele começou uma campanha para o cargo de Secretário-Geral. Inicialmente, Ban foi considerado um tiro no escuro para o cargo. Como ministro do exterior da Coreia do Sul, no entanto, ele estava disponível para viajar por todos os países membros do Conselho de Segurança das Nações Unidas, uma manobra que o transformou no principal concorrente.
Em 13 de outubro de 2006, ele foi eleito o oitavo Secretário-Geral pela Assembleia Geral das Nações Unidas e sucedeu a Kofi Annan oficialmente em 1 de janeiro 2007. Ban conduziu inúmeras reformas importantes no tocante à manutenção da paz e à contratação de empregados na ONU. Diplomaticamente, Ban demonstrou opiniões particularmente fortes sobre o conflito de Darfur, onde ele ajudou a persuadir o presidente sudanês Omar al-Bashir a permitir que forças de paz entrassem no Sudão; e sobre o aquecimento global, pressionando repetidamente o ex-presidente dos Estados Unidos George W. Bush sobre a questão. Ban tem recebido duras críticas do Escritório de Serviços de Supervisão Interna da ONU (ESSI), a unidade de auditoria interna da ONU, declarando que o secretariado, sob liderança de Ban, está "à deriva na irrelevância".[3]
Em 2011, Ban concorreu sem oposição para um segundo mandato como Secretário-Geral. Em 21 de junho de 2011, ele foi reeleito por unanimidade pela Assembleia Geral e continuou no cargo até 31 de dezembro de 2016.[4][5]