Blattaria é uma subordem de insetos cujos representantes são popularmente conhecidos como baratas. O nome cascuda também pode se referir a baratas ou coleoptera de maneira genérica.[1][2]
É um grupo cosmopolita, sendo que algumas espécies (menos de 1%) são consideradas como sinantrópicas. Entre os principais problemas que as baratas podem ocasionar aos seres humanos está a sua atuação como vetores mecânicos de diversos patógenos (bactérias, fungos, protozoários, vermes e vírus). As baratas domésticas são responsáveis pela transmissão de várias doenças, através das patas e fezes pelos locais onde passam. Por isso são consideradas perigosas para a saúde dos seres humanos.[3]
Entre as espécies mais conhecidas estão a barata-americana, Periplaneta americana, que mede cerca de 30 milímetros de comprimento, a barata-alemã, Blattella germanica, com cerca de 15 milímetros de comprimento, a barata-asiática, Blattella asahinai, também com cerca de 15 milímetros de comprimento, e a barata-oriental, com cerca de 25 milímetros. As baratas tropicais são muitas vezes muito maiores, e os parentes extintos das baratas são as 'roachoids', como o Archimylacris Carbonífero e o Permiano Apthoroblattina que não eram tão grandes como as maiores espécies modernas.[3]
Existentes há mais de 300 milhões de anos, as baratas já somam cerca de 5000 espécies no mundo. O corpo das baratas tem formato ovular e deprimido. Seu tamanho pode variar de alguns milímetros até quase 10 centímetros.[4] A cabeça é curta, subtriangular, apresentando olhos compostos grandes e geralmente dois ocelos (olhos simples). Em geral são de coloração parda, marrom ou negra, porém existem espécies coloridas. Nas zonas tropicais, predominam as de cor marrom avermelhada, além das cores verde e amarela.[3]
O formato e o tamanho variam dependendo da espécie, mas em gênero podemos dizer que as fêmeas são maiores que os machos, porém os machos têm as asas mais desenvolvidas. A alimentação é variada.[4] As baratas são insetos onívoros, ou seja, comem qualquer coisa, tendo principal atração por doces, alimentos gordurosos e de origem animal.[4] Uma curiosidade é que podem viver uma semana sem beber água, até um mês sem comer e também semanas sem a cabeça.[5] Conseguem perceber o perigo através de mudanças na corrente do ar à sua volta. Elas possuem pequenos pelos nas costas que funcionam como sensores, informando a hora de correr.[3][4]