Barbara McClintock | |
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Barbara McClintock in her laboratory 1947 | |
Nascimento | 16 de junho de 1902 Hartford |
Morte | 2 de setembro de 1992 (90 anos) Huntington |
Residência | Hartford, Flatbush |
Cidadania | Estados Unidos |
Progenitores |
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Alma mater | |
Ocupação | cytogeneticist |
Distinções |
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Empregador(a) | Universidade do Missouri, Laboratório Cold Spring Harbor, Universidade Cornell |
Assinatura | |
Barbara McClintock (Hartford, 16 de junho de 1902 — Huntington, 2 de setembro de 1992) foi uma citogeneticista estadunidense, doutora em botânica[1][2][3] e vencedora do prêmio Nobel de Fisiologia ou Medicina de 1983 pela descoberta dos elementos genéticos móveis, que causam o fenômeno conhecido como transposição genética. É considerada, ao lado de Gregor Mendel e Thomas Hunt Morgan, uma das três mais importantes figuras da história da genética, tendo demonstrado diversos conceitos fundamentais, tais como a recombinação genética por crossing-over, os papéis dos telômeros e dos centrômeros dos cromossomos.
Empreendeu uma das mais espetaculares descobertas da genética, os genes saltadores ou transposões. Na década de 1940, Barbara realizou experiências com variantes de milho e descobriu que "a informação genética não é imóvel"[1][2][4], e que genes podem "ligar" e "desligar" a manifestação física de certos fenótipos.
Devido ao ceticismo de outros cientistas em relação às suas descobertas e suas implicações, McClintock parou de publicar seus dados em 1953. Os mecanismos de regulação genética só passaram a ser melhor compreendidos nas décadas de 60 e 70, de forma que passaram-se mais de trinta anos entre sua descoberta, fundamental para a genética, e o seu reconhecimento, com o recebimento do Prêmio Nobel em 1983.[2]
Barbara McClintock também realizou numerosas contribuições para a compreensão da citogenética e aspectos etnobotânicos das variedades de milho na América do Sul, tendo publicado o primeiro mapa genético para esta planta.[2]