Batalha de Covadonga

Batalha de Covadonga
Reconquista Cristã

Pelágio, rei das Astúrias.
Data Verão de 722
Local Picos de Europa, perto de Covadonga, actual Espanha
Desfecho Vitória decisiva das forças cristãs
Beligerantes
Reino das Astúrias Califado Omíada
Comandantes
Pelágio das Astúrias Munuza
Alcama
Forças
300[1] 800-1400
Baixas
289 mortos 600 mortos

A Batalha de Covadonga foi a primeira grande vitória das forças militares Cristãs na Hispânia a seguir à invasão árabe de 711. Uma década depois, provavelmente no verão de 722, a vitória de Covadonga assegurou a sobrevivência da soberania cristã no norte da Península Ibérica, e é considerada por muitos autores como o início da Reconquista. Sete anos depois da invasão árabe sobre a Hispânia, Pelágio das Astúrias, um nobre descendente dos monarcas visigodos, conseguiu expulsar um governador provincial, Munuza, do distrito das Astúrias, no noroeste da Península. Conseguiu segurar o território contra inúmeras investidas dos árabes para o recuperar e depressa estabeleceu o Reino das Astúrias que viria a transformar-se na região cristã de soberania contra a expansão islâmica. Pelágio, embora incapaz de conter os Muçulmanos em muitas situações, sobrevivia e dinamizava o movimento para a Reconquista.

Após a vitória de Pelágio, as populações das vilas asturianas emergiram com as suas armas, matando centenas de mouros. Munuza, reconhecendo a derrota, organizou outra força e reuniu os sobreviventes de Covadonga. Mais tarde, iria confrontar Pelágio e o seu exército, agora aumentado, perto de Proaza. Novamente Pelágio vence, e Munuza morre na batalha.


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