Nota: Este artigo é sobre o conflito de 1941. Para outros conflitos, veja
Batalha de Kiev.
A Batalha de Kiev foi a operação que resultou em um grande cerco de tropas soviéticas nos arredores de Kiev, durante a Segunda Guerra Mundial. É considerado o maior cerco de tropas na história. A operação decorreu entre 7 de agosto a 26 de setembro de 1941, como parte da Operação Barbarossa.[2] Na história militar soviética é referida como a Operação Defensiva de Kiev (em russo: Киевская оборонительная операция), com datas um pouco diferentes, 7 de julho a 26 de setembro de 1941.
Quase toda a Frente Sudoeste do Exército Vermelho foi cercado pelos alemães reivindicando 665.000 capturados. No entanto, o cerco de Kiev não estava completo, e pequenos grupos de tropas do Exército Vermelho conseguiu escapar após os alemães se reunirem a leste da cidade no QG do marechal Semyon Budyonny, marechal Semyon Timoshenko e o comissário Nikita Khrushchev. O comandante da frete sudoeste Mikhail Kirponos estava preso atrás das linhas inimigas e foi morto tentando atravessar.[3] A batalha de Kiev foi uma derrota sem precedentes do Exército Vermelho, superando até mesmo a batalha de Minsk de junho a julho de 1941. Em 1 de setembro, a Frente Sudoeste com números de 752-760.000 (850.000 incluindo reservas), 3.923 canhões e morteiros, 114 tanques e 167 aviões de combate.
O cerco tinha 452.700 soldados, 2.642 canhões e morteiros e 64 tanques, dos quais quase 15.000 escaparam do cerco até 2 de outubro. No geral, a Frente Sudoeste sofreu 700.544 baixas, incluindo 616.304 mortos, capturados ou desaparecidos durante a batalha que durou um mês em Kiev. Como resultado, cinco exércitos soviéticos de campo (5°, 21°, 26°, 37°, e o 38°) que consistiram em 43 divisões praticamente deixaram de existir. O 40º Exército também foi gravemente afetado. Como a Frente Ocidental, antes disso, a Frente Sudoeste teve que ser recriada quase a partir do zero.[4]