Batalha de Moscovo | |||
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Frente Oriental, Segunda Guerra Mundial | |||
Tropas soviéticas em Moscou, 1941. | |||
Data | 2 de outubro de 1941 a 7 de janeiro de 1942 | ||
Local | Arredores de Moscou, União Soviética | ||
Desfecho | Vitória soviética | ||
Beligerantes | |||
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Comandantes | |||
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Forças | |||
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Batalha de Moscovo (português europeu) ou Batalha de Moscou (português brasileiro) (Битва под Москвой, translit.: Bitva pod Moskvoy, em alemão: Schlacht um Moskau) consistiu numa campanha militar que teve dois períodos de combates estrategicamente importantes num sector com 600 km (370 mi) da Frente Oriental durante a Segunda Guerra Mundial. Decorreu entre outubro de 1941 e janeiro de 1942. O esforço defensivo da União Soviética frustrou o ataque de Hitler a Moscovo, a capital e a maior cidade da União Soviética. Moscovo foi um dos principais objectivos militares e políticos das Forças do Eixo na sua invasão da União Soviética.
A estratégia ofensiva alemã, denominada Operação Tufão (em alemão: Unternehmen Taifun), estabelecia duas pinças ofensivas, uma ao norte de Moscovo contra a Frente Kalinin pelos 3.º e 4.º Exércitos Panzer, simultaneamente, cortando a linha ferroviária Moscovo–Leningrado, e outra ao sul do Oblast de Moscovo contra a Frente Ocidental a sul de Tula, pelo 2.º Exército Panzer, enquanto o 4.º Exército avançava directamente para Moscovo a partir de oeste. De acordo com Andrew Roberts, a ofensiva de Hitler para a capital soviética foi nada menos do que um 'ataque de tudo ou nada': não é exagero afirmar que o resultado da Segunda Guerra Mundial iria decidir o resultado deste ataque massivo".[6]
Inicialmente, as forças soviéticas realizaram uma defesa estratégica do Oblast de Moscovo ao construírem três sistemas defensivos, mobilizando exércitos de reserva recém-criados e trazendo as tropas dos distritos militares da Sibéria e do Extremo Oriente. Como as ofensivas alemãs foram interrompidas, uma contra-ofensiva estratégica soviética e operações ofensivas de pequena dimensão forçaram os exércitos alemães a recuar para as posições em redor das cidades de Oryol, Vyazma e Vitebsk, e por pouco que não cercaram três exércitos alemães. Esta situação provocou um revés aos alemães: o fim da ideia de uma rápida vitória alemã na União Soviética.[7][8] O marechal-de-campo Walther von Brauchitsch foi dispensado como comandante do OKH, com Hitler a nomear-se como comandante militar supremo da Alemanha.