Batalha de Timor | |||
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Segunda Guerra Mundial | |||
um comando australiano, possivelmente o sargento Bill Tomasetti do 2/2nd Independent Company, numa zona montanhosa de Timor, a 12 Dezembro de 1942.(Fotografia de Damien Parer) | |||
Data | 19 de fevereiro de 1942 – 10 de fevereiro de 1943 | ||
Local | Ilha de Timor | ||
Coordenadas | |||
Desfecho | Vitória tática japonesa Vitória estratégica dos Aliados | ||
Beligerantes | |||
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Comandantes | |||
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Forças | |||
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Baixas | |||
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40.000 a 70.000 civis mortos[1] |
A Batalha de Timor ocorreu na ilha homónima durante a II Guerra Mundial. O exército japonês invadiu Timor a 20 de fevereiro de 1942, atacando a força aliada estacionada na ilha, composta sobretudo por militares da Austrália, do Reino Unido e dos Países Baixos (na altura a zona ocidental da ilha era colónia holandesa e a oriental portuguesa). Após uma intensa mas breve resistência, a maior parte das forças aliadas renderam-se, mas algumas centenas de comandos australianos continuaram a efetuar ações de guerrilha, sendo reabastecidos por aviação e embarcações, que partiam sobretudo de Darwin, Austrália, a cerca de 650 km a sueste. Durante os combates subsequentes os japoneses sofreram pesadas baixas, mas acabaram por derrotar os australianos, que foram evacuados a 10 de fevereiro de 1943.
Apesar de Portugal ser neutro, muitos civis de Timor-Leste e muitos colonos portugueses combateram ao lado dos aliados (tendo ficado célebre o régulo Aleixo Corte-Real, mais conhecido por Dom Aleixo, fuzilado pelos japoneses em 1943), ou apoiaram-nos com mantimentos ou abrigo. Alguns timorenses continuaram a resistir mesmo depois da retirada australiana. Por isso pagaram um pesado preço e dezenas de milhares de timorenses morreram devido à ocupação japonesa, que durou até ao fim da guerra em 1945.