Belo Horizonte

 Nota: Para outros significados, veja Belo Horizonte (desambiguação).
Belo Horizonte
  Município do Brasil  
Símbolos
Bandeira de Belo Horizonte
Bandeira
Brasão de armas de Belo Horizonte
Brasão de armas
Hino
Gentílico belo-horizontino
Localização
Localização de Belo Horizonte em Minas Gerais
Localização de Belo Horizonte em Minas Gerais
Localização de Belo Horizonte em Minas Gerais
Belo Horizonte está localizado em: Brasil
Belo Horizonte
Localização de Belo Horizonte no Brasil
Mapa
Mapa de Belo Horizonte
Coordenadas 19° 55' S 43° 56' O
País Brasil
Unidade federativa Minas Gerais
Região metropolitana Belo Horizonte
Municípios limítrofes Brumadinho, Contagem, Ibirité, Nova Lima, Ribeirão das Neves, Sabará, Santa Luzia e Vespasiano.
Distância até a capital 716 km[1]
História
Fundação 12 de dezembro de 1897 (126 anos)
Administração
Distritos
Prefeito(a) Fuad Noman (PSD, 2022–2024)
Características geográficas
Área total [4] 331,354 km²
População total (censo IBGE/2022[4]) 2 315 560 hab.
 • Posição MG: 1º; BR: 6º
Densidade 6 988,2 hab./km²
Clima Tropical com estação seca (Aw)
Altitude [5] 852 m
Fuso horário Hora de Brasília (UTC−3)
CEP 30000-000 a 31999-999[3]
Indicadores
IDH (PNUD/2010[6]) 0,810 muito alto
 • Posição MG: 2°
PIB (IBGE/2021[7]) R$ 105 829 675,053 mil
 • Posição MG: 1º; BR: 4º
PIB per capita (IBGE/2021[7]) R$ 41 818,32
Sítio prefeitura.pbh.gov.br (Prefeitura)
www.cmbh.mg.gov.br/ (Câmara)

Belo Horizonte é um município brasileiro e a capital do estado de Minas Gerais. Sua população é de 2 315 560 habitantes,[4] segundo o censo de 2022, sendo o sexto município mais populoso do país, o terceiro da Região Sudeste e o primeiro de seu estado.[8] Com uma área de aproximadamente 331 km², possui uma geografia diversificada, com morros e baixadas. Com uma distância de 716 quilômetros de Brasília, é a segunda capital de estado mais próxima da capital federal, depois de Goiânia.

Cercada pela Serra do Curral, que lhe serve de moldura natural e referência histórica, foi planejada e construída para ser a capital política e administrativa do estado mineiro sob influência das ideias do positivismo, num momento de forte apelo da ideologia republicana no país.[9] Sofreu um inesperado crescimento populacional acelerado, chegando a mais de um milhão de habitantes com quase setenta anos de fundação. Entre as décadas de 1930 e 1940, ocorreu também o avanço da industrialização, além de muitas construções de inspiração modernista, notadamente as casas do bairro Cidade Jardim, que ajudaram a definir a fisionomia da cidade.

A capital mineira é sede da terceira concentração urbana mais populosa do país.[10][11] Belo Horizonte já foi indicada pelo Population Crisis Commitee, da ONU, como a metrópole com melhor qualidade de vida na América Latina e a 45.ª entre as 100 melhores cidades do mundo (dados de 2008).[12] Em 2010, a cidade gerou 1,4% do PIB do país,[13] e, em 2013, era o quarto maior PIB entre os municípios brasileiros, responsável por 1,53% do total das riquezas produzidas no país. Uma evidência do desenvolvimento da cidade nos últimos tempos é a classificação da revista América Economía, na qual, já em 2009, Belo Horizonte aparecia como uma das dez melhores cidades latino-americanas para fazer negócios, segunda do Brasil (atrás de São Paulo) e à frente de cidades como Rio de Janeiro, Brasília e Curitiba.[14]

Belo Horizonte é classificada como uma metrópole e exerce significativa influência nacional, seja do ponto de vista cultural, econômico ou político.[15] Conta com importantes monumentos, parques e museus, como o Museu de Arte da Pampulha, o Museu de Artes e Ofícios, o Museu de Ciências Naturais da PUC Minas, o Circuito Cultural Praça da Liberdade, o Conjunto Arquitetônico da Pampulha, o Mercado Central e a Savassi, e eventos de grande repercussão, como o Festival Internacional de Teatro, Palco e Rua (FIT-BH), o Verão Arte Contemporânea (VAC), o Festival Internacional de Curtas e o Encontro Internacional de Literaturas em Língua Portuguesa. É também nacionalmente conhecida como a "capital nacional dos botecos", por existirem mais bares per capita do que em qualquer outra grande cidade do Brasil.

  1. Atlas Geográfico do Brasil. «Capitais dos estados». Consultado em 1 de janeiro de 2011. Cópia arquivada em 1 de dezembro de 2017 
  2. IBGE. «Formação administrativa do município». Consultado em 13 de novembro de 2021 
  3. Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos. «Busca Faixa CEP». Consultado em 1 de fevereiro de 2019 
  4. a b c IBGE (29 de junho de 2023). «Belo Horizonte» 
  5. Prefeitura de Belo Horizonte. «Estatísticas e Mapas». Consultado em 25 de janeiro de 2010. Cópia arquivada em 26 de agosto de 2011 
  6. Atlas do Desenvolvimento Humano (29 de julho de 2013). «Ranking decrescente do IDH-M dos municípios do Brasil» (PDF). Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD). Consultado em 18 de novembro de 2013. Cópia arquivada (PDF) em 8 de julho de 2014 
  7. a b Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) (2023). «Produto Interno Bruto dos Municípios». Consultado em 17 de dezembro de 2023 
  8. «IBGE | Brasil em Síntese». cidades.ibge.gov.br. Consultado em 9 de novembro de 2017 
  9. «A cidade planejada». FIEMG. Consultado em 19 de janeiro de 2009. Arquivado do original em 6 de janeiro de 2009 
  10. «Mais da metade da população vive em 294 arranjos formados por contiguidade urbana e por deslocamentos para trabalho e estudo». IBGE. 25 de março de 2015. Consultado em 18 de junho de 2015 
  11. «Após São Paulo, maiores concentrações são Rio, BH e Recife». Estadão.com.br. 25 de março de 2015. Consultado em 18 de junho de 2015 
  12. Portal Terra. «Belo Horizonte, a grande roça mineira». Consultado em 1 de fevereiro de 2008 
  13. «54 municípios concentravam 50% do PIB do país em 2010, diz IBGE». G1. 12 de dezembro de 2012. Consultado em 16 de dezembro de 2012 
  14. Mirian Gasparin (15 de maio de 2009). «Curitiba fica em 16º lugar entre as melhores cidades para se fazer negócios». TV Jornale. Consultado em 20 de junho de 2009. Arquivado do original em 25 de outubro de 2011 
  15. Pacheco, Herlan Cássio de Alcantara (30 de setembro de 2020). «Regiões de influência das cidades 2018». Confins. Revue franco-brésilienne de géographie / Revista franco-brasilera de geografia (em francês) (48). ISSN 1958-9212. Consultado em 24 de outubro de 2021 

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