Benjamin Harrison | |
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23º Presidente dos Estados Unidos | |
Período | 4 de março de 1889 a 4 de março de 1893 |
Vice-presidente | Levi P. Morton |
Antecessor(a) | Grover Cleveland |
Sucessor(a) | Grover Cleveland |
Senador por Indiana | |
Período | 4 de março de 1881 a 4 de março de 1887 |
Antecessor(a) | Joseph E. McDonald |
Sucessor(a) | David Turpie |
Dados pessoais | |
Nascimento | 20 de agosto de 1833 North Bend, Ohio, Estados Unidos |
Morte | 13 de março de 1901 (67 anos) Indianápolis, Indiana, Estados Unidos |
Progenitores | Mãe: Elizabeth Ramsey Irwin Pai: John Scott Harrison |
Alma mater | Universidade de Miami |
Esposas | Caroline Scott (1853–1892) Mary Scott Lord (1896–1901) |
Filhos(as) | 3 (Russell, Elizabeth e Mary) |
Partido | Republicano |
Religião | Presbiterianismo |
Profissão | Advogado |
Assinatura | |
Serviço militar | |
Serviço/ramo | Exército da União |
Anos de serviço | 1862–1865 |
Graduação | General de brigada |
Conflitos | Guerra de Secessão |
Benjamin Harrison (North Bend, 20 de agosto de 1833 — Indianápolis, 13 de março de 1901) foi um advogado e político estadunidense que serviu como o vigésimo-terceiro presidente dos Estados Unidos, de 1889 a 1893.[1] Era neto do também ex-presidente William Henry Harrison[1] e bisneto do pai-fundador Benjamin Harrison V, um dos homens que assinou a Declaração da Independência do país.
Harrison nasceu numa fazenda próxima ao Rio Ohio e se formou na Universidade Miami em Oxford, Ohio. Após se mudar para Indianápolis, ele se estabeleceu como um proeminente advogado local, líder de uma igreja presbiteriana e político no estado da Indiana. Durante a Guerra Civil Americana, ele serviu no Exército da União como coronel e chegou a patente de general de brigada em 1865. Harrison concorreu, mas não se elegeu, para governador de Indiana em 1876. A Assembleia Estadual nomeou Harrison para o Senado dos Estados Unidos, onde ele serviu de 1881 a 1887.[2]
Um Republicano, Harrison foi eleito presidente dos Estados Unidos na eleição de 1888, derrotando o incumbente Democrata, Grover Cleveland. O governo de Harrison foi marcado pela assinatura de várias peças de legislação na área econômica, incluindo a Tarifa McKinley, que impôs taxas comerciais protetoras históricas, e a Sherman Antitrust Act. O presidente Harrison também trabalhou para a criação de reservas de florestes nacionais através da Lei de Revisão de Terras de 1891. Durante seu governo, seis estados no norte foram admitidos na União. Além disso, Harrison fortaleceu e modernizou a Marinha dos Estados Unidos e conduziu uma política externa mais ativa. Internamente, procurou aumentar os investimentos federias em educação e reforços legislativos para garantir o direito a voto dos afro-americanos, mas foi majoritariamente malsucedido no avanço destas questões.[3][4]
Devido em grande parte ao superávit das receitas tarifárias, os gastos federais alcançaram um bilhão de dólares pela primeira vez em seu mandato. A questão dos gastos orçamentários em parte levou à derrota histórica dos Republicanos na eleição legislativa de 1890. Grover Cleveland retornou em 1892 e venceu Harrison na eleição presidencial, devido à crescente impopularidade das altas tarifas e altos gastos federais. Após deixar a Casa Branca, ele voltou à vida privada e ao seu escritório de advocacia em Indianápolis. Em 1899, ele representou a Venezuela em sua disputa de fronteira sobre a Guiana Britânica com o Reino Unido. Harrison viajou para Paris como parte deste caso e depois de um breve período de tempo, retornou para Indianápolis. Ele faleceu em casa, em 1901, devido a complicações após um caso severo de gripe.[4]
Muitos elogiam o trabalho de Harrison como presidente com os afro-americanos, lutando para expandir seu direito a voto, mas estudiosos e historiadores geralmente consideram seu governo como abaixo da média devido à sua corrupção, bem como críticas focadas em sua assinatura das tarifas comerciais. Acadêmicos geralmente o classificam como um presidente abaixo da média nos rankings históricos, embora não questionem seu compromisso com a integridade pessoal e oficial.[5]