Betty Faria | |
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Faria em festa de lançamento de novela. | |
Nome completo | Elisabeth Maria Silva de Faria |
Pseudônimo(s) | Betty Faria |
Nascimento | 8 de maio de 1941 (83 anos) Rio de Janeiro, DF |
Residência | Rio de Janeiro, RJ |
Nacionalidade | brasileira |
Cônjuge |
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Filho(a)(s) | Alexandra Marzo |
Ocupação | |
Período de atividade | 1965–presente |
Prêmios | ver lista completa |
Elisabeth Maria Silva de Faria (Rio de Janeiro, 8 de maio de 1941) é uma atriz e escritora brasileira. Prolífica na atuação desde a década de 1960, tornou-se muito conhecida como um ícone da teledramaturgia nacional por protagonizar obras de grande sucesso popular, especialmente na televisão e no cinema. Faria é ganhadora de vários prêmios, incluindo dois Prêmios APCA, dois Prêmios Air France e estatuetas do Festival de Gramado e Festival de Brasília, além de ter recebido indicações para um Troféu Imprensa e um Prêmio Qualidade Brasil.
Após iniciar uma carreira como bailarina profissional no renomado Theatro Municipal do Rio de Janeiro, Faria começou a frequentar o meio artístico que lhe abriu portas para atuar como atriz no teatro. Em 1965, ela apareceu no elenco do espetáculo As Inocentes do Leblon sob a direção de Antônio Cabo. Betty fez sua estreia na televisão no mesmo período no seriado TNT (1965) em pequenas aparições. Sua primeira telenovela, gênero o qual se consagrou, foi Acorrentados (1969), da RecordTV. Ela logo foi contratada pela TV Globo para atuar em A Última Valsa (1969). Seu primeiro sucesso popular ocorreu em Pigmalião 70 (1970), recebendo o Troféu Helena Silveira, seguido de sua primeira protagonista em 1972 na novela O Bofe.
Frequentou o Teatro Oficina, onde amadureceu como atriz, sendo dirigida por grandes nomes do teatro, como Zé Celso Martinez em Pequenos Burgueses (1967). Betty sempre diversificou seus trabalhos, tendo destaque também no cinema, fazendo sua estreia na obra de Nelson Rodrigues, O Beijo (1964), em uma participação especial. Recebeu aclamação da crítica como uma cantora decadente no drama A Estrela Sobe (1974), dirigido por Bruno Barreto, recebendo o Prêmio Air France. Ela recebeu duas vezes o Prêmio APCA de Melhor Atriz por dois sucessos seguidos de sua carreira, as novelas O Espigão (1975) e Pecado Capital (1975).
Betty progrediu sua carreira na televisão em papéis importantes nas novelas Duas Vidas (1976), Água Viva (1980), Baila Comigo (1981), Partido Alto (1984) e O Salvador da Pátria (1989). Recebeu o prêmio de Melhor Atriz no Festival de Gramado por seu papel em Anjos do Arrabalde (1987). Já consagrada, foi internacionalmente reconhecida por estrelar o drama Romance da Empregada (1988) no cinema, sendo premiada no Festival de Havana e no Festival do Rio. Em seguida, fez o maior papel de sua carreira na pele da protagonista de Tieta (1989), fenômeno popular na cultura brasileira que a colocou na história da teledramaturgia nacional e lhe rendeu a primeira e única nomeação ao Troféu Imprensa.
Em 1992, foi eleita Melhor Atriz Coadjuvante no Festival de Brasília por seu desempenho em Perfume de Gardênia, de Guilherme Almeida Prado. Alguns desafetos a afastaram da TV Globo na década de 1990 e ela reduziu suas aparições. Protagonizou a novela independente A Idade da Loba (1995), exibida pela Band TV. Regressou à maior emissora do país em destaque na novela A Indomada (1997) no papel da Juíza Mirandinha. Destacou-se ainda em Suave Veneno (1999), América (2005), Avenida Brasil (2012) e Boogie Oogie (2014). Interpretando a protagonista da peça Shirley Valentine (2009) recebeu aclamação da crítica e foi indicada ao Prêmio Shell. Nos anos recentes, Betty esteve em evidência do público no papel da divertida Elvirinha em A Força do Querer (2017) e da socialite falida Belisa em Volta por Cima (2024).