Boeing 747 | |
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Boeing 747 da British Airways decolando do Aeroporto de Heathrow, em Londres. | |
Descrição | |
Tipo / Missão | Transporte de passageiros Transporte de carga |
País de origem | Estados Unidos |
Fabricante | Boeing |
Período de produção | 1969–2022[1] |
Quantidade produzida | 1 574 (incluindo protótipos)[2] |
Custo unitário | 747-100: US$ 24 milhões (1967) 747-200: US$ 39 milhões (1976) 747-300: US$ 83 milhões (1982) 747-400: US$ 260 milhões (2007) 747-8: US$ 378,5 milhões[3] 747-8F: US$ 379,1 milhões[3] |
Primeiro voo em | 9 de fevereiro de 1969 (55 anos) |
Introduzido em | 22 de janeiro de 1970 com a Pan American World Airways |
Notas | |
Ver a secção Especificações para ver todos os dados específicos de cada uma das variantes do 747. |
Boeing 747 é uma aeronave a jato usada no âmbito civil e militar para transporte de passageiros e de carga, referida com frequência como Jumbo Jet ou Queen of the Skies (Rainha dos Céus). A sua corcunda na parte superior frontal da fuselagem faz com que seja uma das aeronaves mais reconhecíveis do mundo,[4] sendo também a primeira do género produzida em massa. Fabricada pela Boeing nos Estados Unidos, a versão original do 747 tinha duas vezes e meia mais capacidade de passageiros que o Boeing 707,[5] um dos grandes aviões comerciais dos anos 1960. Efectuando o seu primeiro voo comercial em 1970, o 747 ostentou o recorde de capacidade de passageiros durante 37 anos.[6]
Este quadrimotor tem parte da sua fuselagem com dois andares para passageiros, sendo o restante espaço para a cabine de voo, carga e combustível. A corcunda na parte superior da aeronave foi desenhada para albergar os passageiros de primeira classe ou simplesmente para aumentar a capacidade de lugares, sendo também possível noutras versões remover todos os assentos para a aeronave aumentar a capacidade de carga, tendo sido até desenhado algumas variantes com uma porta de carga frontal. Esperava-se que o 747 se tornasse obsoleto após a venda dos primeiros 400 exemplares,[7] porém as criticas excederam as expectativas, fazendo com que em 1993 se passasse a marca dos mil exemplares construídos.[8] Em Junho de 2020, 1556 exemplares haviam sido construídos, estando encomendadas 15 aeronaves 747-8F.[9]
O 747-400, a versão do 747 mais vendida e usada comercialmente, tem uma grande velocidade de cruzeiro subsónica de Mach 0,85 (até 917 km/h) com um alcance intercontinental de 13 450 quilómetros.[10] Esta versão pode acomodar 416, 524 ou 660 passageiros consoante a variante. A versão mais recente, o 747-8, está a ser produzida e recebeu a sua certificação em 2011. A venda da versão cargueiro 747-8F iniciou-se em Outubro de 2011 e a versão de passageiros 747-8I em Maio de 2012 para a Lufthansa.[11]
A fabricação do 747 terminou em dezembro de 2022, após 54 anos de produção, com 1 574 aeronaves construídas. A competição inicial veio dos trijatos menores: o Lockheed L-1011 (introduzido em 1972), McDonnell Douglas DC-10 (1971) e mais tarde MD-11 (1990). A Airbus competiu com variantes posteriores com as versões mais pesadas do A340 até superar o 747 em tamanho com o A380, entregue entre 2007 e 2021. Até 2020, 61 Boeing 747 foram perdidos em acidentes e incidentes, nos quais um total de 3 722 pessoas morreram.