Brentidae

Brentidae
Ilustração de um Brentidae andino do gênero Brentus, feita por Edward Whymper em 1891.
Ilustração de um Brentidae andino do gênero Brentus, feita por Edward Whymper em 1891.
Besouro Brentidae de Madagáscar, gênero Zetophloeus. Este e os gêneros Brentus e Diurus apresentam prolongamentos estreitos, como caudas, no fim de seus élitros.[1]
Besouro Brentidae de Madagáscar, gênero Zetophloeus. Este e os gêneros Brentus e Diurus apresentam prolongamentos estreitos, como caudas, no fim de seus élitros.[1]
Classificação científica
Reino: Animal
Filo: Arthropoda
Classe: Insecta
Ordem: Coleoptera
Subordem: Polyphaga
Superfamília: Curculionoidea
Família: Brentidae
Billberg, 1820[2]
Tribos
ver texto
Fotografia de Brentidae neozelandês da espécie Lasiorhynchus barbicornis, conhecido em inglês como Besouro-girafa-da-Nova-Zelândia; caracterizado por seu dimorfismo sexual acentuado, onde o corpo e rostrum dos machos são mais longos que os das fêmeas.[3]

Brentidae (denominados popularmente, em inglês, Primitive weevils ou Straight-snouted weevils; cujo significado, em português, é Gorgulhos primitivos ou Gorgulhos de focinho reto)[2][4][5] é uma família de insetos da ordem Coleoptera (por vezes erroneamente grafada Brenthidae)[1][6], proposta por Gustav Johann Billberg no ano de 1820[2] e apresentando cerca de 1.500[1] a 4.000 espécies de besouros com ampla distribuição geográfica[7], principalmente em regiões de clima tropical[5] e algumas espécies ocorrendo em regiões temperadas.[4] Esta variação do número de espécies descritas ocorre porque o conceito de família Brentidae continua em disputa, com alguns cientistas tratando algumas ou todas as suas subfamílias como famílias distintas dentro da superfamília Curculionoidea.[7] Os gorgulhos são um importante grupo de besouros, caracterizados por uma longa probóscide. Eles se alimentam de plantas em suas fases de larva e de adulto.[8]

  1. a b c GODINHO JR., Celso L. (2011). Besouros e Seu Mundo. Com 1400 ilustrações em cores desenhadas pelo autor 1ª ed. Rio de Janeiro, Brasil: Technical Books. p. 235-236. 478 páginas. ISBN 978-85-61368-16-6 
  2. a b c «Family Brentidae - Primitive Weevils» (em inglês). BugGuide. 1 páginas. Consultado em 13 de março de 2018 
  3. Painting, Christina (2014). «Sex and conflict in the New Zealand giraffe weevil (Lasiorhynchus barbicornis (em inglês). University of Auckland. 1 páginas. Consultado em 13 de março de 2018 
  4. a b The Editors of Encyclopaedia Britannica. «Primitive weevil» (em inglês). Encyclopædia Britannica. 1 páginas. Consultado em 14 de março de 2018 
  5. a b Thomas, Michael C. «Primitive Weevils of Florida (Insecta: Coleoptera: Brentidae: Brentinae)» (em inglês). EDIS - Electronic Data Information Source - UF/IFAS Extension. 1 páginas. Consultado em 13 de março de 2018 
  6. BORROR, Donald J.; DELONG, Dwight M. (1969). Introdução ao Estudo dos Insetos. São Paulo: Editora Edgard Blücher/Editora da Universidade de São Paulo. p. 265. 654 páginas 
  7. a b Oberprieler, Rolf G.; Marvaldi, Adriana E.; Anderson, Robert S. (21 de dezembro de 2007). «Weevils, weevils, weevils everywhere» (PDF) (em inglês). Zootaxa 1668 (University of Puerto Rico at Mayagüez). pp. 501–503. Consultado em 13 de março de 2018 
  8. Kuschel, G. (2003). «Nemonychidae, Belidae, Brentidae (Insecta: Coleoptera: Curculionoidea)» (PDF) (em inglês). Manaaki Whenua - Landcare Research. pp. 1–100. Consultado em 13 de março de 2018 

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