Brian Eno | |
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Brian Eno em 2015. | |
Informação geral | |
Nome completo | Brian Peter George Eno |
Também conhecido(a) como | Eno Brian Peter George St. John le Baptiste de la Salle Eno |
Nascimento | 15 de maio de 1948 (76 anos) |
Local de nascimento | Woodbridge, Suffolk, Inglaterra Reino Unido |
Nacionalidade | Britânica |
Gênero(s) | Art pop Art rock Ambient Eletrônica Glam rock Minimalismo Rock experimental |
Ocupação(ões) | Artista Produtor Músico Compositor Desenho de som |
Instrumento(s) | Vocal Baixo Piano Órgão Guitarra Saxofone Sintetizador |
Período em atividade | 1970 - actualmente |
Gravadora(s) | Rykodisc Astralwerks Opal Records Island Records Polydor Records E.G. Records Obscure Records Virgin Records Warp Records Warner Bros Records |
Afiliação(ões) | U2 801 Devo Cluster Genesis Coldplay The Gift (banda) Roxy Music Karl Hyde David Bowie Talking Heads Robert Fripp David Byrne Robert Wyatt Damon Albarn |
Página oficial | Sitio Oficial |
Brian Peter George St. Jean le Baptiste de la Salle Eno (Woodbridge, Inglaterra, 15 de maio de 1948) é um músico, compositor produtor musical, artista visual e teórico britânico, um dos maiores responsáveis pelo desenvolvimento da música ambiente. Autodenominado “não-músico”, Eno ajudou a introduzir abordagens conceituais e técnicas de gravação singulares na música contemporânea.[1][2] Já foi descrito como uma das figuras mais influentes e inovadoras da música popular.[1][3]
Nascido em Suffolk, Eno estudou pintura e música experimental na escola de arte da faculdade cívica de Ipswich em meados dos anos 1960, e então na escola de arte de Winchester. Ele se juntou ao grupo de glam rock Roxy Music como sintesista em 1971, gravando dois álbums com a banda mas saindo em 1973 em meio a tensões com o líder dos Roxy Bryan Ferry. Eno depois gravou diversos álbuns solo, começando com Here Come the Warm Jets (1974). Em meados dos anos 1970, ele começou a explorar uma direção minimalista em lançamentos como Discreet Music (1975) e Ambient 1: Music for Airports (1978), cunhando o termo “música ambiente” com este último.
Junto a seu trabalho solo, Eno colaborou frequentemente com outros músicos nos anos 1970, incluindo Robert Fripp, Harmonia, Cluster, Harold Budd, David Bowie e David Byrne. Ele também se estabeleceu como um produtor requisitado, trabalhando em álbuns de John Cale, Jon Hassell, Laraaji, Talking Heads, Ultravox e Devo, bem como na coletânea de no wave No New York (1978). Nas décadas seguintes, Eno continuou a gravar álbuns solo e produzir para outros artistas, mais notoriamente U2 e Coldplay, além de trabalhos com artistas como Daniel Lanois, Laurie Anderson, Grace Jones, Slowdive, Karl Hyde, James, Kevin Shields e Damon Albarn.
Desde sua época de estudante, Eno trabalhou com outros media, incluindo instalações sonoras, cinema e escrita. Em meados dos anos 1970, ele co-desenvolveu as Estratégias Oblíquas, um conjunto de cartas com aforismos destinados a estimular o pensamento criativo. Da década de 1970 em diante, entre os locais que receberam instalações de Eno incluem-se as velas da Ópera de Sydney em 2009[4] e o telescópio Lovell no Observatório Jodrell Bank em 2016. Defensor de uma série de causas humanitárias, Eno escreve sobre uma variedade de assuntos e é membro fundador da Long Now Foundation.[5] Em 2019, Eno foi introduzido no Rock and Roll Hall of Fame como membro do Roxy Music.[6]