Bronquiolite | |
---|---|
Raio-x de criança com vírus sincicial respiratório | |
Especialidade | Medicina de urgência, pediatria |
Sintomas | Febre, tosse, corrimento nasal, espirros, problemas respiratórios[1] |
Complicações | Stresse respiratório, desidratação[1] |
Início habitual | Em crianças com menos de dois anos[2] |
Causas | Infeção viral (vírus sincicial respiratório, rinovírus humano)[2] |
Método de diagnóstico | Baseado nos sintomas[1] |
Condições semelhantes | Asma, pneumonia, insuficiência cardíaca, reação alérgica, fibrose cística[1] |
Tratamento | Cuidados de apoio, oxigénio, alimentação, fluidos por via intrevenosa )[3] |
Frequência | ~20% (crianças com menos de dois anos)[2][1] |
Mortes | 1% entre os casos hospitalizados[4] |
Classificação e recursos externos | |
CID-9 | 466.19 |
CID-11 | 1310075986 |
DiseasesDB | 1701 |
MedlinePlus | 000975 |
eMedicine | 961963 |
MeSH | D001988 |
Leia o aviso médico |
Bronquiolite é o bloqueio dos bronquíolos dos pulmões causado por uma infeção viral.[1] Geralmente só ocorre em crianças com menos de dois anos de idade.[2] Os sintomas mais comuns são febre, tosse, corrimento nasal, espirros e problemas respiratórios.[1] Os casos mais graves podem estar associados a alargamento das narinas ao respirar, sons anormais ao exalar ou distensão na pele entre as costelas ao respirar.[1] Quando a criança não se consegue alimentar de forma adequada, podem-se manifestar sinais de desidratação.[1]
A bronquiolite é geralmente causada por uma infeção por vírus sincicial respiratório (72% dos casos) ou rinovírus humano (26% dos casos).[2] O diagnóstico tem por base os sinais e sintomas.[1] Geralmente não são necessários exames como radiografia ao tórax ou cultura viral.[2] Em pessoas com febre podem ser realizados exames à urina.[2]
Não existe tratamento específico.[3] Os cuidados de apoio na residência são geralmente suficientes.[1] Em alguns casos pode ser necessária admissão hospitalar para oxigenoterapia, apoio à alimentação ou administração de fluidos por via intravenosa.[1] As evidências que apoiam o uso de antibióticos, antivirais, broncodilatadores ou administração de soro fisiológico ou adrenalina através de um nebulizador ou são pouco claras ou não apoiam a sua eficácia.[5]
Entre 10 e 30% das crianças com menos de dois anos contraem bronquiolite pelo menos uma vez na vida.[1][2] A doença é mais comum durante o inverno no hemisfério norte.[1] O risco de morte entre as crianças admitidas num hospital é de cerca de 1%.[4] Os surtos da doença foram descritos pela primeira vez na década de 1940.[6]