Cajado e mangual

Cajado e mangual
HIERÓGLIFO
S38
cajado
HIERÓGLIFO
S45
mangual

O cajado[1][2] (heka[3]) e o mangual[1][2] (nekhakha[4]) são símbolos usados na sociedade do Antigo Egito. Eram originalmente os atributos da divindade antiga Osíris[5] mas se tornaram insígnias da autoridade faraônica.[6][7] O cajado de pastor significa a realeza e o mangual a fertilidade da terra.[6]

Os únicos exemplos faraônicos existentes tanto do cajado quanto do mangual vêm do túmulo de Tutancâmon. Os cajados são feitos de bronze e cobertos com listras alternadas de vidro azul, obsidiana e ouro, enquanto as contas do mangual são feitas de madeira folheadas em ouro.[8]

Tradicionalmente são cruzados sobre o peito quando segurado, provavelmente representavam o governante como um pastor cuja benevolência é formidavelmente temperada com poder.[9]

Na interpretação de Toby Wilkinson, o mangual, usado para incitar o gado, era um símbolo do poder coercivo do governante: como pastor de seu rebanho, o governante encorajava seus súditos, assim como os restringia.[10]

  1. a b Antonio Luiz M. C. Costa (5 de fevereiro de 2015). Armas Brancas: Lanças, espadas, maças e flechas – como lutar sem pólvora da pré-história ao século XXI. [S.l.]: Editora Draco. p. 101. ISBN 978-85-8243-094-1 
  2. a b Clare Gibson. Como Compreender Símbolos. [S.l.]: SENAC SP. p. 65. ISBN 978-85-396-0173-8 
  3. Mey Zaki (2008). Legacy of Tutankhamun: Art and History. [S.l.]: American Univ in Cairo Press. p. 120. ISBN 978-977-17-4930-1 
  4. Brenda McKoy (2009). The Wings of Isis. [S.l.]: John Hunt Publishing. p. 28. ISBN 978-1-84694-218-1 
  5. Khepra Ka-Re Amente Anu (6 de maio de 2012). Lifting the Spiritual Self-Esteem of the Lgbt Community: A Critique of Fabricated, Discriminatory, Judgmental, and Sexist World Religions. [S.l.]: iUniverse. p. 141. ISBN 978-1-4502-9936-7 
  6. a b Steele, Philip (2002). Ancient Egypt. [S.l.]: The Rosen Publishing Group. p. 12. ISBN 1435851730 
  7. Moustafa Gadalla (26 de fevereiro de 2018). O Antigo Egito As Raízes do Cristianismo. [S.l.]: Moustafa Gadalla. p. 72. GGKEY:RL665B9JTHP 
  8. Allen, Susan (2006). Tutankhamun's Tomb: The Thrill of Discovery. [S.l.]: Metropolitan Museum of Art. p. 100. ISBN 1588391892 
  9. «Tutankhamun "Wonderful Things" From The Pharaoh's Tomb» (PDF). Herkimer Community Museum. p. 75. Consultado em 10 de maio de 2014. Arquivado do original (PDF) em 3 de setembro de 2013 
  10. Wilkinson, Toby A.H. (1999). Early Dynastic Egypt. [S.l.]: Routledge. p. 190. ISBN 0-415-18633-1 

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