Caligrafia

Um ijazah otomano escrito em árabe que atesta a competência de sua caligrafia, 1206 Calendário islâmico/1791 A.D..

Caligrafia (do grego καλλιγραϕία, composto de καλλι-, terma de κάλλος «beleza» e -γραϕία «escrita») é uma arte visual afim ao desenho cuja técnica consiste em traçar uma determinada forma de escrita de forma elegante e regular. Por extensão de sentido, caligrafia passou a denominar a escrita em geral, a forma pessoal como cada indivíduo imprime ao escrever.

A caligrafia é muitas vezes chamada a "arte da escrita bela".[1] Uma definição contemporânea da prática caligráfica é "a arte de dar forma aos sinais de uma maneira expressiva, harmoniosa e habilidosa".[2] A história da escrita é uma evolução estética enquadrada dentro das competências técnicas, velocidade de transmissão(ões) e as limitações materiais das diferentes pessoas, épocas e lugares.[3] Um estilo de escrita é definido como sistema de escrita, caligrafia ou alfabeto.[4]

A caligrafia moderna varia de inscrições funcionais até criações utilitárias para magníficas obras de arte, onde a expressão abstrata pode tornar-se mais importante do que a legibilidade das letras.[5] A caligrafia clássica difere da tipografia e da escrita manual não clássica, apesar de um calígrafo ser capaz de criar todos estes; os caracteres são historicamente disciplinados e ainda fluíam espontaneamente, no momento da escrita.[6]

A caligrafia ainda costuma ser utilizada principalmente em convites de casamento e eventos importantes, no design de fontes, de logótipos, na arte sacra, no design gráfico, nos anúncios, em inscrições em pedra e em documentos memoriais. A caligrafia é também utilizada em propriedade teatral, em imagens em movimento para cinema e televisão, em certidões de nascimento e de óbito, em mapas e em outros trabalhos envolvendo a escrita.[7] Alguns dos melhores trabalhos da caligrafia moderna são os utilizados em cartas régias e em cartas-patentes emitidas por monarcas e oficiais de estado em vários países.

  1. Mediavilla 1996: 17
  2. Mediavilla 1996: 18
  3. Diringer 1968: 441
  4. Fraser e Kwiatkowski 2006; Johnston 1909: Plate 6
  5. Mediavilla 1996
  6. Pott 2006 e 2005; Zapf 2007 e 2006
  7. Letter Arts Review; Propfe 2005; Geddes e Dion 2004

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