Camila | |
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Foto formal da Rainha Camila em 2019, na época a então Duquesa da Cornualha. | |
Rainha Consorte do Reino Unido e dos Reinos da Comunidade de Nações | |
Reinado | 8 de setembro de 2022 a atualidade |
Coroação | 6 de maio de 2023 [1] |
Predecessor(a) | Filipe, Duque de Edimburgo (como Consorte Real) |
Nascimento | 17 de julho de 1947 (77 anos) |
King's College Hospital, Londres, Inglaterra, Reino Unido | |
Nome completo | Camilla Rosemary Shand |
Maridos | Andrew Parker Bowles (c. 1973; div. 1995) Carlos III do Reino Unido (c. 2005) |
Descendência | Tom Parker Bowles Laura Lopes |
Casa | Windsor (por casamento) |
Pai | Bruce Shand |
Mãe | Rosalind Shand |
Religião | Anglicanismo |
Brasão |
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Camila (em inglês: Camilla Rosemary Shand; Londres, 17 de julho de 1947) é a Rainha Consorte do Reino Unido e de 14 outros Reinos da Commonwealth por ser a esposa do Rei Carlos III. Tornou-se rainha consorte em 8 de setembro de 2022, quando seu marido ascendeu ao trono britânico após a morte da Rainha Isabel II. De 2005 a 2022, possuiu legalmente o título de Princesa de Gales, porém, ela utilizava o título secundário de Duquesa da Cornualha em eventos oficiais em nome da coroa britânica. De 1973 a 2005, ela foi conhecida amplamente pela mídia como Camilla Parker Bowles, devido ao seu primeiro casamento com o oficial militar Andrew Parker Bowles, com quem teve dois filhos e se divorciou em 1995.
Camila e Carlos tiveram por muitos anos um relacionamento controverso, que foi muito divulgado pela mídia e atraiu atenção internacional. Em 2005 os dois se casaram em uma cerimônia civil realizada na Prefeitura de Windsor, seguida por uma bênção anglicana televisionada realizada por Rowan Williams, Arcebispo da Cantuária, na Capela de São Jorge. O seu casamento foi polêmico no ponto de vista político e religioso, pois a igreja anglicana não aceitava o casamento de pessoas divorciadas e inclusive tal imposição provocou a abdicação de um rei no passado (o Eduardo VIII do Reino Unido).[2] Além disto, o povo britânico amava muito a antecessora de Camila, a Diana, Princesa de Gales, e não queria ver Camila como rainha, na tentativa de abafar a imagem de invejosa que foi-lhe alocada pela mídia.
Como Duquesa da Cornualha, Camila auxiliava Carlos em seus deveres oficiais. Ela também é patrona e presidente de várias organizações de caridade, trabalhando para aumentar o interesse em áreas como a osteoporose, abuso sexual e alfabetização, tendo sido muito elogiada pelas últimas.