A Campanha do Egito foi uma campanha militar realizada durante a Revolução Francesa e, por isso, deverá ser analisada no âmbito das Guerras da Revolução Francesa. Nesta campanha, os Franceses pretenderam ocupar o Egito para utilizarem este território como plataforma a partir de onde avançariam para a Índia, onde, com o apoio de forças locais, atacariam o domínio britânico daquela região. Nos dois primeiros anos (1798 e 1799), as forças militares francesas foram comandadas por Napoleão Bonaparte, que tinha defendido a realização desta expedição. Entre a França e o Egito fica a ilha de Malta, que foi conquistada pelos Franceses durante o trajeto. A campanha militar foi acompanhada de uma campanha científica, na qual participaram numerosos nomes dos meios académicos franceses, que foi um sucesso. A Pedra de Roseta foi encontrada durante esta campanha, permitindo, mais tarde, a decifração do Egípcio Hieroglífico por Jean-François Champollion. No entanto, em termos militares, "a campanha foi um desastre. Foi um desperdício de vidas, de dinheiro e de materiais. Não teve influência na balança do poder internacional ou na posição da marinha francesa no Mediterrâneo".[2] No entanto, a Batalha das Pirâmides, o único sucesso francês na campanha, contribuiu para a reputação de Napoleão Bonaparte, contribuindo para a sua ascensão política.
- ↑ a b c d Warfare and Armed Conflicts: A Statistical Encyclopedia of Casualty and Other Figures, 1492-2015. [S.l.: s.n.] p. 106
- ↑ Connelly, p. 97.