Campanha do Egito

Campanha do Egito
Campanha do Mediterrâneo, Guerras da Revolução Francesa

Batalha das Pirâmides, de François Watteau
Data 17981801
Local Egito e Levante
Desfecho
  • Numa primeira fase, sob o comando de Napoleão Bonaparte: conquista francesa de Malta e do Egito e fracasso da expedição francesa na Síria.
  • Numa segunda fase, após a partida de Napoleão para França: Sublevações e contra-ofensiva dos Turcos e Britânicos; capitulação das forças francesas e retorno a França.
Beligerantes
Império Otomano Império Otomano
Mamelucos
Grã-Bretanha
Primeira República Francesa
Comandantes
Murade Bei
Ibraim Bei
Império Otomano Selim III
Império Otomano Mustafa Pasha
Império Otomano Jezzar Pasha
William Sidney Smith
Ralph Abercrombie
Napoleão Bonaparte
Jean Batista Kleber
Thomas-Alexandre Dumas
Jacques-François Menou  Rendição (militar)
Forças
Império Otomano 220 000 (incluindo 80 000 egípcios)
30 000
40 000 soldados
10 000 marinheiros
Baixas
50 000 mortos ou feridos[1]
15 000 capturados[1]
15 000 mortos ou feridos[1]
8 500 capturados[1]

A Campanha do Egito foi uma campanha militar realizada durante a Revolução Francesa e, por isso, deverá ser analisada no âmbito das Guerras da Revolução Francesa. Nesta campanha, os Franceses pretenderam ocupar o Egito para utilizarem este território como plataforma a partir de onde avançariam para a Índia, onde, com o apoio de forças locais, atacariam o domínio britânico daquela região. Nos dois primeiros anos (1798 e 1799), as forças militares francesas foram comandadas por Napoleão Bonaparte, que tinha defendido a realização desta expedição. Entre a França e o Egito fica a ilha de Malta, que foi conquistada pelos Franceses durante o trajeto. A campanha militar foi acompanhada de uma campanha científica, na qual participaram numerosos nomes dos meios académicos franceses, que foi um sucesso. A Pedra de Roseta foi encontrada durante esta campanha, permitindo, mais tarde, a decifração do Egípcio Hieroglífico por Jean-François Champollion. No entanto, em termos militares, "a campanha foi um desastre. Foi um desperdício de vidas, de dinheiro e de materiais. Não teve influência na balança do poder internacional ou na posição da marinha francesa no Mediterrâneo".[2] No entanto, a Batalha das Pirâmides, o único sucesso francês na campanha, contribuiu para a reputação de Napoleão Bonaparte, contribuindo para a sua ascensão política.

  1. a b c d Warfare and Armed Conflicts: A Statistical Encyclopedia of Casualty and Other Figures, 1492-2015. [S.l.: s.n.] p. 106 
  2. Connelly, p. 97.

From Wikipedia, the free encyclopedia · View on Wikipedia

Developed by Tubidy