10° Campeonato Mundial de Atletismo Yleisurheilun maailmanmestaruuskilpailut 2005 Helsinque 2005 | ||
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Dados | ||
Sede | Helsinque, Finlândia | |
Entidade responsável | IAAF | |
Primeira edição | Helsinque 1983 | |
Países participantes | 196 | |
Atletas | 1891 | |
Eventos | 47 | |
Abertura oficial | Presidente Tarja Halonen | |
Estádio principal | Helsingin Olympiastadion | |
Duração | 6 a 14 de agosto de 2005 | |
Site oficial | IAAF – Helsinque 2005 | |
Campeonato Mundial de Atletismo de 2005 foi a 10ª edição do campeonato mundial bienal do esporte, realizado entre 6 e 14 de agosto na cidade de Helsinque, capital da Finlândia, a segunda vez que a cidade sediou o evento do qual foi a anfitriã da edição inaugural em 1983. As competições foram disputadas no Estádio Olímpico de Helsinque. Participaram 1891 atletas de 196 nações, 43 a mais do que a primeira edição 22 anos antes. A cidade conquistou o direito de sediar o evento após a desistência de Londres, a primeira escolhida, que abriu mão posteriormente por causa dos altos custos envolvidos – um novo estádio teria que ser construído. A Federação de Atletismo do Reino Unido, UK Athletics, sugeriu que o evento fosse transferido para a cidade de Sheffield, o que foi recusado pela IAAF.[1] Com isso, novo processo de escolha foi aberto e Helsinque, considerada azarão, saiu vitoriosa na disputa com Roma, Moscou, Roma, Budapeste e Bruxelas.[2]
Esta edição viu a introdução dos 3000 metros com obstáculos femininos, a única prova masculina ainda sem correspondente no feminino. Disputada quase todo o tempo sob fortes chuvas, a edição viu a quebra de dois recorde mundiais – um deles de Yelena Isinbayeva, que ganhava ali o primeiro de seus três títulos mundiais no salto com vara – e quatro do campeonato.[3] A festa de abertura do torneio, também sob chuva, teve a apresentação das bandas de rock de metal sinfônico finlandesas Apocalyptica e Nightwish.[4].
A IAAF – Federação Internacional de Atletismo, realizou nesta edição o maior teste de controle de dopagem da história da competição, com 705 atletas submetidos a 884 testes.[5] Dois atletas não medalhados, um indiano e um ucraniano, testaram positivo para pemolina e o esteróide dromostanolona e foram suspensos.[6] [7]Em 2013, porém, as amostras guardadas desta edição foram submetidas a testas tecnologicamente mais apurados de detecção de doping e três campeões mundiais e dois medalhas de prata em Helsinque – todos russos e bielorrussos – fora desqualificados e tiveram suas medalhas cassadas.[8]