Gustaf Mannerheim | |
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6º Presidente da Finlândia | |
Período | 4 de agosto de 1944 a 11 de março de 1946 |
Primeiro-ministro | Antti Hackzell (1944) Urho Castrén (1944) J. K. Paasikivi (1944–1946) |
Antecessor(a) | Risto Ryti |
Sucessor(a) | J. K. Paasikivi |
Comandante Supremo das Forças Armadas da Finlândia | |
Período | 17 de outubro de 1939 a 12 de janeiro de 1945 |
Antecessor(a) | Hugo Österman |
Sucessor(a) | Erik Heinrichs |
Período | 25 de janeiro de 1918 a 30 de maio de 1918 |
Sucessor(a) | Karl Fredrik Wilkama |
Regente da Finlândia | |
Período | 12 de dezembro de 1918 a 26 de julho de 1919 |
Antecessor(a) | Pehr Evind Svinhufvud (como Regente) Frederico Carlos de Hesse (como rei) |
Sucessor(a) | Cargo abolido (Kaarlo Juho Ståhlberg como presidente) |
Dados pessoais | |
Nascimento | 4 de junho de 1867 Askainen, Grão-Ducado da Finlândia, Império Russo |
Morte | 27 de janeiro de 1951 (83 anos) Lausana, Vaud, Suíça |
Nacionalidade | finlandês |
Progenitores | Mãe: Hedvig von Julin Pai: Carl Robert Mannerheim |
Esposa | Anastasia Arapova (1892–1919) |
Filhos(as) | 2 |
Assinatura | |
Serviço militar | |
Lealdade | Império Russo Finlândia |
Serviço/ramo | Exército Imperial Russo Guarda Branca Exército da Finlândia |
Anos de serviço | 1887–1917 (Rússia) 1918–1946 (Finlândia) |
Graduação | Tenente-general (Rússia) Marechal de campo (Finlândia) |
Conflitos | Guerra Russo-Japonesa Primeira Guerra Mundial Guerra Civil Finlandesa Segunda Guerra Mundial |
Carl Gustaf Emil Mannerheim (Askainen, 4 de junho de 1867 — Lausana, 27 de janeiro de 1951) foi um militar e político finlandês, tendo participado na Guerra Civil Finlandesa (1918), na Guerra de Inverno (1939-1940) e na Guerra da Continuação (1941-1944), e sido regente (de 12 de dezembro de 1918 a 26 de julho de 1919) e sexto presidente de seu país (de 4 de agosto de 1944 a 4 de março de 1946).[1][2][3][4]
Nascido numa família de nobreza sueco-finlandesa,[5][6] ingressou com pouca idade na Escola de Cadetes. Como oficial, serviu à Rússia na guerra contra o Japão. De volta à sua pátria, recebeu cinco condecorações. Em 1914 começou a Primeira Guerra Mundial. Mannerheim, então general do exército czarista da Finlândia ocupada pela Rússia,[7] comandou uma unidade russa.
A revolução dos bolcheviques e a paz com os alemães decidem seu destino. Mannerheim renunciou a seu posto e voltou à Finlândia, iniciando a luta pela libertação finlandesa. Organizou e ensinou um pequeno grupo de combatentes, que viria a ser a base do futuro exército libertador. Para conseguir armas, Mannerheim mobilizou 20 homens e tomou silenciosamente uma guarnição russa, onde matou todos os soldados e roubou todas as armas e munições de que precisava. Na noite de 26 para 27 de janeiro de 1918, começou a guerra pela libertação.
Quando foi derrotado nas eleições de 1919, reformou-se e dedicou-se à filantropia, porém regressou como chefe do conselho de defesa finlandesa e comandou as forças finlandesas contra a União Soviética na Guerra de Inverno de 1939-40 e outra vez em 1941-44 na Guerra de Continuação, tecnicamente a Finlândia nunca foi do Eixo durante a Segunda Guerra Mundial, pois sua aliança com a Alemanha era apenas parcial, ou seja, seu governo não se tornou um fantoche alemão como o romeno e o húngaro, tanto que nunca se adotou práticas anti-semitas na Finlândia, era permitido judeus nas forças armadas e também receberam milhares de judeus de países ocupados que fugiram para lá. Em agosto de 1944 tornou-se presidente e pôs fim à guerra com a Rússia, terminou a colaboração com a Alemanha Nazista e em 1944 declarou-se aliado. Teve de se demitir em 1946 devido a uma doença.[5]
Está sepultado no Cemitério de Hietaniemi em Helsínquia.
Precedido por Risto Ryti |
Presidente da Finlândia 1944 - 1946 |
Sucedido por Juho Kusti Paasikivi |