Carl Schmitt

Carl Schmitt
Carl Schmitt
Carl Schmitt
Nascimento 11 de julho de 1888
Plettenberg
Morte 7 de abril de 1985 (96 anos)
Plettenberg
Sepultamento Plettenberg
Cidadania Alemanha
Cônjuge Pavla Dorotić, Duška Schmitt
Filho(a)(s) Anima Schmitt de Otero
Irmão(ã)(s) Auguste Schmitt
Alma mater
Ocupação jurista, geopolitólogo, político
Empregador(a) Universidade Técnica de Munique, Universidade de Bonn, Universidade de Colônia, Universidade de Greifswald, Universidade Humboldt de Berlim, Handelshochschule Berlin
Obras destacadas The Concept of the Political, Land und Meer
Movimento estético Movimento Revolucionário Conservador, filosofia ocidental
Religião catolicismo

Carl Schmitt (Plettenberg, 19 de julho de 18887 de abril de 1985) foi um filósofo, jurista e teórico político alemão. Membro proeminente do Partido Nazista, é considerado um dos mais significativos e controversos especialistas em direito constitucional e internacional do século XX. Para além dos campos do direito, sua obra abrange outros campos de estudo, como ciência política, sociologia, teologia, filosofia política e germânica. Em sua produção literária constam sátiras, relatos de viagens, investigações sobre a história intelectual, além de exegeses de textos clássicos da língua alemã.

Influenciado pela teologia católica, o foco de Carl Schmitt girou sobretudo em torno de questões relativas à temas próprios da Teoria do Estado, bem como da materialização dos direitos e seus pressupostos filosóficos e históricos. Ele não integra o direito comum à denominada democracia liberal, chegando a ser chamado de "coveiro do liberalismo" e [de] "Cassandra de Plettenberg do direito público" por um de seus contemporâneos, o jurista alemão Günter Frankenberg.[1] Schmitt também foi denominado de "clássico do pensamento político" por Herfried Münkler.

As mais importantes influências sobre o seu pensamento provieram de filósofos políticos, tais como Thomas Hobbes, Nicolau Maquiavel, Jean-Jacques Rousseau, Juan Donoso Cortés, Georges Sorel, Vilfredo Pareto e Joseph de Maistre. A obra de Schmitt influenciou e continua atraindo atenção de filósofos e cientistas políticos contemporâneos, dentre eles Hannah Arendt, Walter Benjamin, Jacques Derrida, Jürgen Habermas, Giorgio Agamben, Reinhart Koselleck, Friedrich Hayek,[2] Chantal Mouffe, Antonio Negri, Leo Strauss, Adrian Vermeule,[3] e Slavoj Žižek

De acordo com a The Stanford Encyclopedia of Philosophy, "Schmitt foi um observador perspicaz e analista das fraquezas do constitucionalismo liberal e do cosmopolitismo liberal. Mas pode haver pouca dúvida de que sua cura preferida acabou sendo infinitamente pior do que a doença".[4]

  1. FRANKENBERG, Günter. A gramática da constituição e do direito. Belo Horizonte: Del Rey, 2007, p. 316.
  2. William E. Scheuerman, Carl Schmitt: The End of Law, Rowman & Littlefield, 1999, p. 209.
  3. Vermeule, Adrian. «Our Schmittian Administrative Law» (PDF). Harvard Law Review. 122: 1095 
  4. Vinx, Lars. «Carl Schmitt». The Stanford Encyclopedia of Philosophy. Metaphysics Research Lab, Stanford University 

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