Casamata

Durante o governo de Enver Hoxha, foram construídas pelo governo, em todo o território albanês, mais de 700 000 casamatas (aproximadamente uma para cada quatro habitantes do país).
Interior de uma casamata da Fortaleza de Wilhelmstein, Alemanha.
Exterior de casamatas da antiga fortaleza austro-húngara de Teresienstadt (atual Terezín na República Checa).
Canhão no interior de uma casamata escavada na rocha do Rochedo de Gibraltar.
Casamata de uma peça de 5 polegadas do couraçado USS North Dakota.
Casamatas do Forte Eben Emael da Segunda Guerra Mundial, na Bélgica.
Casamata para três canhões de 75 mm da Linha Maginot.
Casamatas para peças de 150 mm da Muralha do Atlântico.
Pillbox das defesas britânicas da Segunda Guerra Mundial.
Portas blindadas do complexo subterrâneo da Montanha Cheyenne, EUA.

Em arquitetura militar, uma casamata é uma instalação fortificada fechada e abobadada, independente ou integrada numa fortificação maior, à prova dos projéteis inimigos. O termo é utilizado de um modo bastante genérico, podendo designar instalações de vários tipos e tamanhos, normalmente construídas em betão (concreto).

Podemos dividir as casamatas em dois grandes tipos: as passivas - que apenas se destinam a abrigar pessoal ou material - e as ativas - que constituem postos de combate de infantaria ou de artilharia, podendo funcionar como abrigos de canhões ou de metralhadoras.

A partir da Segunda Guerra Mundial, começou a se popularizar o termo búnquer,[1] que tem significado diferente de casamata, segundo o dicionário Houaiss.[2] O termo búnquer vem do alemão "bunker". A palavra adquiriu em alemão o sentido de abrigo fortificado debaixo da terra já durante a Primeira Guerra Mundial; foi na Segunda Guerra Mundial, porém, que o sentido alemão dada à palavra se espalhou pelo mundo.[2] A palavra foi para o inglês, a partir do alemão, com significado de paióis de carvão dos couraçados, que eram blindados de modo a proteger o combustível de eventuais impactos de projéteis inimigos.

  1. «Dicionário de Estrangeirismos». www.portaldalinguaportuguesa.org. Consultado em 16 de janeiro de 2021 
  2. a b «O aportuguesamento e a pronúncia de bunker/búnquer». Dicionarioegramatica.com. 21 de novembro de 2016. Consultado em 21 de abril de 2019 

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