Caso Tate-LaBianca foi o nome pelo qual ficou conhecido na mídia e no sistema jurídico dos Estados Unidos, os assassinatos da atriz Sharon Tate e quatro de seus amigos dentro de sua casa em Los Angeles e do casal Leno e Rosemary LaBianca, em outra região da cidade no dia posterior, cometidos pelo mesmo grupo de assassinos, a Família Manson.
Liderados por Charles Manson, um ex-presidiário aspirante a músico, que havia criado uma comunidade hippie de jovens seguidores, o grupo assassinou sete pessoas durante as noites de 9 e 10 de agosto de 1969 com requintes de crueldade, num dos mais bárbaros crimes da história dos Estados Unidos. Meses de investigação foram necessários para chegar aos culpados, finalmente presos e condenados à morte um ano e meio depois. Os crimes foram cometidos por Charles "Tex" Watson, Patricia Krenwinkel, Susan Atkins e Leslie Van Houten, que tiveram suas penas comutadas para prisão perpétua pela mudança nas leis penais da Califórnia enquanto esperavam a execução. Tendo sido negados os pedidos de liberdade condicional, todos permanecem presos, à exceção de Susan Atkins e Charles Manson, que morreram durante o cumprimento da pena.