O Castelo de Chantilly (em francês: Château de Chantilly) é um palácio localizado em Chantilly, Oise, no norte da França, no vale do rio Nonette, afluente do rio Oise.[1] Monumento histórico ligado à personagem de François Vatel (1631-1671), que aqui teria criado a receita culinária do creme chantili (do francês Chantilly), compreende dois edifícios principais: o Grand Château e o Petit Château. Mais tarde, em 1781, a seu respeito, Louis-Sébastien Mercier referirá:
O palácio ocupa o lugar de um castelo medieval. As grandes cavalariças, construídas entre 1719 e 1740, são uma obra prima do arquitecto Jean Aubert e abrigam, actualmente, o Musée vivant du cheval (Museu vivo do cavalo). Os jardins são uma das mais notáveis criações de André Le Nôtre.
À excepção do Petit Château, construído por volta de 1560 por Jean Bullant para Anne de Montmorency, o palácio foi destruído durante a Revolução Francesa e reconstruído na década de 1870, segundo planos do arquitecto Honoré Daumet, para o último filho do Rei Luís Filipe I, Henrique de Orleães, Duque d'Aumale (1822-1897), herdeiro do domínio de Chantilly, que aqui instalou as suas colecções de pintura, desenhos e livros antigos. Este proprietário viria a legar o conjunto ao Instituto de França, sob o nome de Museu Condé. No Petit Château, uma biblioteca abriga cerca de quinhentos manuscritos e doze mil volumes, incluindo um exemplar da Bíblia de Gutenberg.
A cidade de Chantilly desenvolveu-se para Oeste do palácio durante e depois da Revolução Francesa. Durante a Primeira Guerra Mundial, as dependências do castelo foram utilizadas como quartel, tendo abrigado diversas conferências entre os Aliados. Actualmente é propriedade do Instituto de França.