Catamita

"Rapto de Ganímedes"
Fernandes Sá, em Porto, Portugal.

Na Grécia Antiga e na Roma Antiga um catamita (em latim: catamitus) era um menino, adolescente ou pré-adolescente, amante homossexual passivo que mantinha uma relação de pederastia, e às vezes de pedofilia, com um homem mais velho.

A palavra deriva do latim catamitus, que provém do etrusco "catmite", a partir de "Gadymedes", uma corruptela da palavra grega Ganimedes, (em grego: Γανυμήδης; romaniz.: Ganymédēs, de γάνος, transl. ganos, 'brilho' + μήδεα, transl. médea, ambiguamente, 'astuto' ou 'genitália'), nome do belo jovem príncipe troiano da Mitologia grega raptado por Zeus para ser seu companheiro e copeiro no Olimpo.

Na sociedade da época o termo catamita era considerado meigo e afetivo se usado para designar os jovens púberes mas um insulto se usado para injuriar um homem, como hoje é uma afronta destratá-lo por viado ou puto safado.

Na verdade um catamita não era um prostituto pois um catamita não fazia sexo oral, considerado degradante para os gregos, enquanto os pórnoi (prostitutos) nos cabarés não tinham escrúpulos para saciar e satisfazer qualquer fantasia sexual do usuário. Para maiores considerações consultar outras entradas correspondentes aqui na Wikipédia, quais sejam os verbetes Homossexualidade na Grécia Antiga e Homossexualidade na Roma Antiga.

Em sua acepção moderna catamito significa um homem efeminado.[1]


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