Nota: Para outros significados, veja Charrua.| Fundação | 1984 |
| Primeira edição | 1984 |
| Última edição | 1986 |
| País |  Moçambique
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| Idioma | Português |
Charrua foi uma revista literária moçambicana, fundada em 1984.[1]
Publicada por iniciativa da Associação dos Escritores Moçambicanos, nasceu com a ajuda da embaixada de Portugal, que financiou os vinte mil meticais pedidos pelo poeta Eduardo White.[2] Deu nome ao movimento literário que reuniu autores ativos ao longo da década de 1980, que romperam com a literatura pós-independência, considerada "panfletária", para propor a experimentação formal e a reapropriação da língua portuguesa.[3] Ao longo das suas oito edições, entre junho de 1984 e dezembro de 1986, lançou poetas e escritores como Ungulani Ba Ka Khosa, Armando Artur, Juvenal Bucuane, Pedro Chissano, Filimone Meigos e Carlos Paradona.[4]
Em 2016, os oito números da Charrua foram reunidos e republicados num volume editado pela Alcance Editores, de Maputo.[5]
Referências
- ↑ Isabel, Arcenia (9 de junho de 2016). «Revista Charrua é tema de palestra na escola secundária Francisco Manyanga». ECA Notícias
- ↑ Albino, Inocêncio (14 de março de 2013). «AEMO: Foram-se trinta anos de...». A Verdade
- ↑ Medina, Cremilda (1996). Povo e Personagem. Canoas: Editora da Ulbra. p. 107. ISBN 9788585692261
- ↑ «Movimento Literário Charrua assinala mais de três décadas de criação». Rádio Moçambique. 16 de junho de 2016
- ↑ «Revista Charrua comemora 30 anos». Fim de Semana. 19 de junho de 2016
