Clarence Thomas | |
95° Juiz Associado da Suprema Corte dos Estados Unidos | |
Período | 23 de outubro de 1991 até atualmente |
Nomeação por | George H. W. Bush |
Antecessor(a) | Thurgood Marshall |
Sucessor(a) | incumbente |
Juiz da Corte de Apelações dos Estados Unidos para o Circuito do Distrito de Colúmbia | |
Período | 12 de março de 1990 a 23 de outubro de 1991 |
Nomeação por | George H. W. Bush |
Antecessor(a) | Robert Bork |
Sucessor(a) | Judith W. Rogers |
Dados pessoais | |
Nascimento | 23 de junho de 1948 (76 anos) Pin Point, Geórgia |
Esposa | Kathy Ambush (1971–1984) Virginia Thomas (1987–atualmente) |
Religião | Católico |
Assinatura |
Clarence Thomas, (Pin Point, 23 de junho de 1948) é um Juiz Associado da Suprema Corte dos Estados Unidos desde 1991. Thomas foi nomeado pelo presidente George H. W. Bush e é o segundo negro a integrar a referida Corte, sendo que o primeiro foi Thurgood Marshall, a quem sucedeu.[1]
Thomas cresceu em Savannah, Geórgia, e foi educado na College of the Holy Cross e na Escola jurídica de Yale. Em 1974, ele foi nomeado procurador-geral assistente no Missouri e praticou direito no mesmo estado no setor privado. Em 1979, ele se tornou um assistente legislativo do senador John Danforth (Republicano) e em 1981 foi nomeado Secretário adjunto dos Direitos civis no Departamento de Educação dos Estados Unidos. Em 1982, o presidente Ronald Reagan nomeou Thomas como membro do Equal Employment Opportunity Commission (EEOC).
Em 1990, o presidente George H. W. Bush indicou Thomas em um assento no Circuito de Cortes de Apelação do Distrito de Columbia. Ele serviu nesse cargo por 16 meses antes de ser nomeado por Bush para ocupar a cadeira do juiz Marshall na Suprema Corte. A confirmação de Thomas foi intensa, envolvendo acusações de que ele havia assediado sexualmente (ou tido um comportamento incomum) com a procuradora Anita Hill, uma subordinada no Departamento de educação e consequentemente no EEOC. O senado confirmou a indicação de Thomas por 52 votos a 48.
Desde que se juntou a corte, Thomas tem tido uma abordagem textualista, buscando manter o que ele vê como o significado original da constituição dos Estados Unidos. Ele é geralmente visto como o membro mais conservador da Corte.[2][3][4] Um forte apoiador da segunda e décima emendas da Constituição, Thomas regularmente se aproxima do federalismo de uma maneira defendendo limites ao poder do governo federal e os direitos de governos locais e estaduais. Ao mesmo tempo, suas opiniões geralmente têm apoiado um poder executivo forte dentro do governo federal.