Claudia Raia

Claudia Raia
Claudia Raia
Claudia no programa Lady Night em 2018.
Nome completo Maria Claudia Motta Raia
Conhecido(a) por Rainha dos Musicais[1]
Nascimento 23 de dezembro de 1966 (57 anos)
Campinas, SP
Residência São Paulo, SP
Nacionalidade brasileira
Estatura 1,78 m
Cônjuge Alexandre Frota (c. 1986–89)
Edson Celulari (c. 1993–2010)
Jarbas Homem de Mello (c. 2012)
Filho(a)(s) 3, incluindo Enzo Celulari
Ocupação
Período de atividade 1983–presente
Prêmios ver lista
Religião budismo

Maria Claudia Motta Raia (Campinas, 23 de dezembro de 1966) é uma atriz, bailarina e produtora teatral brasileira. Reconhecida como "Rainha dos Musicais" pela sua contribuição com o teatro nacional, ela é recordista no Prêmio Bibi Ferreira. Célebre também por suas performances na televisão e no cinema desde o início da década de 1980, ela é ganhadora de vários prêmios, incluindo dois Prêmios APCA, um Troféu Imprensa e dois Prêmios Qualidade Brasil.

Raia iniciou sua carreira artística como bailarina profissional, estudando nos Estados Unidos e na Argentina. Sua estreia como atriz ocorreu na versão brasileira da peça A Chorus Line (1982) no papel de Sheila. No ano seguinte, fez sua estreia na televisão no programa humorístico Viva o Gordo, da TV Globo. No entanto, alcançou a fama ao atuar na novela de grande repercussão Roque Santeiro (1985), que lhe rendeu as vitórias nos Prêmio APCA e Troféu Imprensa como a revelação do ano. Sua primeira personagem popular foi a feirante Tancinha de Sassaricando (1987), que a elevou ao posto de protagonista.

Cláudia é considerada uma das atrizes mais versáteis do país, sendo reconhecida por seus tipos fortes na comédia e no drama. Foi reconhecida por seu desempenho dramático na minissérie Engraçadinha (1995). Ao longo de sua carreira, acumula quatro indicações ao tradicional Troféu Imprensa de Melhor Atriz, pela trambiqueira Maria Escandalosa em Deus nos Acuda (1992), a vilã Ângela Vidal em Torre de Babel (1998), a irreverente Donatella em A Favorita (2008) e a divertida Jaqueline em Ti Ti Ti (2010). Esteve em destaque também em Rainha da Sucata (1990), As Filhas da Mãe (2001), Belíssima (2005), Salve Jorge (2012), Alto Astral (2014), A Lei do Amor (2016), Verão 90 (2019) e Terra e Paixão (2023).

No cinema, recebeu o Troféu APCA de Melhor Atriz Coadjuvante pelo filme Boca de Ouro (1990) e se destacou por seu trabalho em Matou a Família e Foi ao Cinema (1991). Mas, parte de seu legado, é dado por sua contribuição ao teatro musical brasileiro. Ela é recordista no Prêmio Bibi Ferreira, que celebra o teatro nacional em sua premiação. Como atriz e produtora, montou a trilogia Não Fuja da Raia (1991), Nas Raias da Loucura (1993) e Caia na Raia (1996). Alcançou a aclamação da crítica pelas adaptações da Broadway em O Beijo da Mulher-Aranha (2000), Sweet Charity (2006), Cabaret (2011) e Crazy for You (2013). Em 2024, interpretou Tarsila do Amaral na superprodução Tarsila, a Brasileira.

  1. «Claudia Raia, a rainha dos musicais». Extra Online. 29 de março de 2012. Consultado em 3 de outubro de 2024 

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