Cnossos

Parte da reconstrução feita por sir Arthur Evans do palácio minoico de Cnossos. Este é o Bastião A da Entrada Norte, conhecido pelo Afresco do Touro.
"Príncipe dos lírios", relevo em gesso situado no fim do Corredor das Procissões, restaurado por Gilliéron e tido por Arthur Evans como um rei-sacerdote, vestindo uma coroa com penas de pavão e um colar com lírios, conduzindo um animal desconhecido para o sacrifício.

Cnossos (em grego: Κνωσός; romaniz.: Knossós; AFI[kno̞ˈso̞s]) é o maior sítio arqueológico da Idade do Bronze da ilha grega de Creta, provável centro cerimonial e político-cultural da Civilização Minoica. Situado próximo da cidade moderna de Heraclião, atualmente Cnossos é visitado por muitos turistas, que visitam a "reconstrução" imaginativa feita a partir das ruínas que existiam no local.

A cidade de Cnossos permaneceu importante durante os períodos clássico e romano, porém sua população se mudou para a cidade de Handaq (atual Heraclião) durante o século IX. No século XIII passou a ser chamada de Macriteico ("Muro Comprido"); os bispos de Gortina continuaram a se chamar de 'Bispos de Cnossos' até o século XIX.[1] Atualmente o nome é usado apenas para se referir ao sítio arqueológico em si, localizado na periferia de Heraclião.

Entre os achados mais importantes estão os afrescos que decoram as paredes. Estas pinturas sofisticadas mostram uma grande civilização que vivia com luxo. Suas vestimentas não parecem herdadas de nenhuma civilização conhecida. As vestes femininas tinham mangas bufantes, cinturas finas e saias drapeadas. Tinham uma distinta cor azul, indicando comércio com os fenícios. Os murais retratavam competições atléticas (possivelmente um ritual de maturidade) em que os jovens praticavam acrobacias no dorso de touros.

A peça central do palácio era a Sala do Trono. Esta câmara tinha uma notável cadeira no centro. Também havia um tanque que se especula fosse um aquário.

  1. Oliver Rackham e Jennifer Moody (1996). The Making of the Cretan Landscape (em inglês). [S.l.]: Manchester University Press. pp. g. 94, 104. ISBN 0-7190-3646-1 

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