Congo Belga na Segunda Guerra Mundial

Praça movimentada em Léopoldville, capital do Congo Belga, 1943

O envolvimento do Congo Belga (a atual República Democrática do Congo) na Segunda Guerra Mundial começou com a invasão alemã da Bélgica em maio de 1940. Apesar da rendição da Bélgica, o Congo permaneceu no conflito do lado dos Aliados, administrado pelo governo belga no governo exilado.

Economicamente, o Congo fornecia as matérias-primas necessárias, como cobre e borracha, para o Reino Unido e os Estados Unidos. O urânio da colônia foi usado para produzir as primeiras bombas atômicas. Ao mesmo tempo, um grande suprimento de diamantes industriais do território foi contrabandeado para a Alemanha nazista com a cumplicidade de executivos belgas. O Congo também apoiou financeiramente o governo belga no exílio. Militarmente, as tropas congolesas da Force Publique lutaram ao lado das forças britânicas na Campanha da África Oriental, e uma unidade médica congolesa serviu em Madagascar e na Campanha da Birmânia. As formações congolesas também atuaram como guarnições no Egito, Nigéria e Palestina.

As crescentes demandas feitas à população congolesa pelas autoridades coloniais durante a guerra, no entanto, provocaram greves, motins e outras formas de resistência, especialmente por parte dos indígenas congoleses. Resistências estas que foram reprimidas, muitas vezes com violência, pelas autoridades coloniais belgas. A prosperidade comparativa do Congo durante o conflito levou a uma onda de imigração belga no pós-guerra, elevando a população branca para 100.000 em 1950, bem como a um período de industrialização que continuou ao longo da década de 1950. O papel desempenhado pelo urânio congolês durante as hostilidades fez com que o país interessasse à União Soviética durante a Guerra Fria.


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